Chevrolet Montana sai de linha na Argentina após vendas fracas

Atual geração da picape ficou à venda no país por 10 anos, sem grande sucesso

Dyogo Fagundes

Por: Dyogo Fagundes

06 Maio 2021 em 15:46

Comentários

A General Motors finaliza oficialmente neste mês de maio a comercialização da picape Chevrolet Montana na Argentina. Vendida no país desde fevereiro de 2011, a camionete sai de cena em decorrência das vendas fracas e da baixa procura verificada nos últimos anos. Com projeto antigo, sofria a concorrência direta da Fiat Strada, que recentemente trocou de geração.

Para efeito de comparação, a Montana chegou a vender em 2012 - seu melhor ano no país - cerca de 3.229 unidades. Em 2020, porém, foram apenas 184 exemplares e em 2021, no acumulado até o mês de abril, a conta soma apenas 95 unidades. Nos 10 anos de oferta local, a picape soma 9.930 unidades vendidas.

Galeria: Chevrolet Montana 2018

A Montana destinada aos argentinos era produzida no Brasil e equipada sempre com o conhecido motor 1.8 8v da Spin - motorização nunca oferecida no mercado brasileiro nesta geração da picape. Por aqui, onde continua sendo ofertada e produzida normalmente, a camionete sempre adotou, na linhagem atual, o propulsor 1.4 flex de 94/99 cv herdado do finado Agile.

Fato curioso é que a Montana, mesmo produzida na fábrica paulista de São Caetano do Sul, usava diversos componentes estruturais e do conjunto frontal fabricados na Argentina, mais especificamente da fábrica de Santa Fé. Era de lá que também saía o Agile, derivado da mesma plataforma. Com o fim do hatch no mercado argentino, em 2016, a fabricação da picape passou a ser totalmente brasileira.

Sucessora da Montana imaginada em projeção

Nova Montana à vista

Rumores sobre o lançamento de uma nova geração têm circulado com bastante frequência ultimamente. As principais especulações indicam que a Montana será sucedida por uma picape maior e completamente distinta do modelo atual. Seria uma camionete derivada do Tracker e posicionada como rival direta da Fiat Toro - e não mais da Strada, como hoje. Teria quatro portas, motores turbo e estrutura monobloco, sendo posicionada abaixo da S10.