À venda no mercado chinês desde 2015, o sedã Ford Escort recebe nesta semana importantes atualizações de meia-vida. O facelift já havia vazado no início do ano e estreia agora com novidades aplicadas tanto no design quanto no pacote tecnológico. A expectativa é recuperar competitividade diante de rivais como Volkswagen Santana e Chevrolet Monza - nomes conhecidos dos brasileiros nas décadas de 1980 e 1990.
Por fora, o Escort reestilizado incorpora a mais recente identidade visual da marca - a mesma vista em lançamentos recentes como Territory e Equator. Os faróis foram redesenhados e agora estão mais estreitos e integrados o desenho, a grade ficou ligeiramente maior e com nova grelha e o para-choque ganhou novas entradas de ar. Atrás, as lanternas ganharam novo arranjo interno de iluminação e para-choque também remodelado.
Por dentro, as mudanças foram bem mais profundas e com foco em tecnologia. O painel acanhado do modelo anterior deu lugar a um esquema moderno de telas digitais interligadas (10,25 polegadas cada), que funcionam como quadro de instrumentos e central multimídia. O estilo é o mesmo aplicado no Edge chinês e no estreante Equator, e segue a tendência de mercado inaugurada há alguns anos pela Mercedes-Benz com o MBUX.
Há ainda novo volante (de base achatada e com comandos integrados), alavanca de câmbio inédita, novos comandos para o sistema de ar-condicionado, novos revestimentos e melhorias no acabamento. As novidades na lista de equipamentos incluem sistema de partida por botão, faróis com iluminação full-LED, entre outros.
Mecanicamente, o Escort segue construído sobre a plataforma da geração anterior do Focus. Ao todo, são 4,63 metros de comprimento, 1,82 m de largura, 1,49 m de altura e 2,68 m de distância entre-eixos. Sob o capô, o motor 1.5 aspirado a gasolina entrega 122 cv e pode vir associado ao câmbio manual ou automático de 6 marchas.
Na China, o melhor mês de vendas do Escort foi 2016, logo depois do lançamento, quando foram vendidas 297 mil unidades. Em 2020, último ano completo, apenas 33.049 exemplares foram emplacadas. Com a reestilização, a expectativa da marca é voltar às boas cifras. Além do país asiático, o sedã é vendido também em mercados do Oriente Médio. No Brasil, o foco da Ford agora está voltado para SUVs e picapes - todos importados.
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