O próximo lançamento da Toyota no Brasil será o tão esperado Corolla Cross, o primeiro SUV nacional da empresa a ser produzido em Sorocaba (SP). Motor1.com havia adiantado em primeira mão que o lançamento ocorreria entre março e abril, e agora o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (Smetal) confirma esta informação, após assembleia para decidir o calendário de folgas de 2021 para os funcionários da Toyota.
Em seu site, o Smetal diz que a assembleia foi feita para organizar os momentos de folga com antecedência e ajustar o cronograma da fabricante para iniciar a produção de mais um veículo em Sorocaba. A publicação ainda diz que serão criados 180 postos de trabalho e que o novo veículo tem previsão de chegar ao mercado “entre março e abril de 2021”.
Este período para o lançamento do Toyota Corolla Cross já era esperado, conforme Motor1.com revelou em setembro, pouco após a apresentação global do carro. A Toyota brasileira tem o costume de fazer lançamentos no mês de março. Apesar do risco de um atraso pela situação do país na pandemia, a marca está se preparando para manter este cronograma.
Conhecido internamente pelo código 740B, o Corolla Cross será o resultado de um investimento de R$ 1 bilhão na fábrica paulista, dinheiro usado para criar uma linha de montagem capaz de montar modelos com a plataforma modular TNGA-C, a mesma do Corolla sedã. O SUV será muito próximo do três-volumes em diversos aspectos, como nos motores 2.0 aspirado com injeção direta e 177 cv, e 1.8 híbrido flex de 122 cv de potência combinada.
Outra informação adiantada com exclusividade por Motor1.com é que o Corolla Cross brasileiro terá diferenças em relação ao modelo global. Por exemplo, o entre-eixos será de 2,70 m, assim como no sedã, ao invés dos 2,64 m da variante feita na Ásia. Isso irá aumentar o espaço interno e esticar um pouco o comprimento total, dos atuais 4,46 m para cerca de 4,52 m.
Para um próximo momento, a Toyota estuda outro SUV a ser feito no Brasil, abaixo do Corolla Cross e de porte compacto. O projeto ainda não foi aprovado, segundo a fonte ligada à fabricante, embora esteja pronto. O que virou um problema é a rentabilidade deste novo modelo, com o dólar acima de R$ 5,00 e os efeitos da pandemia, fazendo com o projeto fique em compasso de espera até uma melhora do mercado.
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