Apresentada em outubro no Japão, a versão reestilizada do Eclipse Cross já foi registrada no Brasil, conforme revelam as patentes do modelo no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). O modelo adotou uma traseira mais convencional, abandonando o vidro duplo, e teve leve mudanças na dianteira. A grande novidade, ao menos no mercado japonês, ficou por conta da estreia de uma variante híbrida.
Apesar do registro, segundo apuramos, a chegada do Eclipse Cross renovado ao Brasil só acontecerá em 2022. Isso porque hoje o modelo é fabricado em Catalão (GO) e não simplesmente importado como na época de seu lançamento local. Então ainda leva um tempo para adaptar as linhas de montagem, desenvolver as novas peças com fornecedores, etc. Por aqui, o modelo é recente e estreou há pouco tempo duas versões especiais, Outdoor e Sport, desenvolvidas localmente.
A reestilização do Eclipse Cross japonês visou modificar o ponto mais polêmico do modelo, a traseira com vidro duplo e a lanterna que atravessa toda a largura do carro (a parte central é ocupada pelo brake-light). Eu seu lugar, agora o vidro é único e as lanternas perderam a ligação, enquanto a tampa do porta-malas ficou mais bojuda na parte acima da placa. Por fim, o limpador foi para a base do vidro - antes ficava na parte de cima, escondido embaixo do spoiler.
Na dianteira, a Mitsubishi atualizou o conceito "Dynamic Shield", com barras cromadas mais grossas, uma nova grade (com três filetes e sem cromados) e uma mudança nos faróis. Agora a parte de cima do conjunto óptico, mais fina, abriga apenas um feixe de LEDs para iluminação diurna, enquanto os faróis principais ficam todos na parte de baixo. O para-choque também tem novo desenho na parte inferior, com a proteção inferior dividida em três partes.
No interior, além de uma nova cor para o revestimento dos bancos, o destaque fica para a nova central multimídia, que deixou de ser integrada ao painel para adotar a posição "flutuante", e trocou a tela de 7" por uma de 8", além de trazer botões físicos para volume e estação - resta saber se HPE brasileira vai seguir esta mudança, visto que costuma adotar uma multimídia própria por aqui. A Mitsubishi também mudou o visor do ar-condicionado digital e aboliu de vez o touch-pad no console central, que a versão brasileira já não havia adotado.
Na mecânica, o motor 1.5 turbo de 165 cv e 25,5 kgfm segue disponível junto da transmissão automática do tipo CVT. A inédita variante híbrida ainda não teve seus dados revelados, mas seria uma boa opção também para o Brasil, onde alguns rivais já apostam em motorizações eletrificadas.
Fotos: reprodução INPI e divulgação
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