Jeep Wrangler Rubicon 392 adota motor Hemi V8 para ser o mais potente da história
Com 481 cv, ele acelera de 0 a 100 km/h em menos de 5 segundos
Nem Compass e nem Grand Cherokee. A grande estreia global que a Jeep prometeu para o dia 17 de novembro é o Wrangler Rubicon 392, versão de produção do conceito que traz o poderoso motor 6.4 V8 Hemi. O jipão, que havia recebido um teaser um dia antes da apresentação mundial, estreia como o Wrangler mais potente já produzido em série, acelerando de 0 a 96 km/h (60 milhas) em 4,5 segundos.
O Jeep Wrangler Rubicon 392 marca o retorno de um motor V8 ao utilitário depois de quase 40 anos. E a fabricante quis ter certeza de que seria a versão mais potente que ela já montou, trazendo o famoso motor 6.4 V8 Hemi, que gera 481 cv a 6.000 rpm e 64,9 kgfm de torque a partir de 4.300 rpm. O número 392 é uma referência às 392 polegadas cúbicas do motor (que dá 6,417 litros).
Galeria: Jeep Wrangler Rubicon 392 2021
A missão da Jeep era que equipar o Wrangler com este motor sem que ele perdesse seus atributos off-road. A transmissão automática de 8 marchas continua com uma caixa de transferência ativa e marcha reduzida, sempre com tração 4x4. Conta com um seletor de modo de condução com modos para areia e pedra, com a possibilidade de bloquear o diferencial traseiro e uma função para descida com assistência, controlando a velocidade sem a necessidade de usar o pedal de freio.
O chassi foi reforçado, adotando ferro fundido para as juntas de direção, braços de controle dianteiros e na plataforma. Recebeu um kit lift de fábrica, elevando o veículo em 5 centímetros. Combinado com as rodas de 17” calçando pneus de 33” e o eixo dianteiro Dana 44, fazem com que o Wrangler Rubicon 392 tenha números impressionantes para off-road: altura em relação ao solo de 26,1 cm, 44,5° de ângulo de ataque e 37,5° de saída. A marca diz ainda que ele consegue passar por trechos de água com até 82,5 cm de profundidade.
As melhorias não param por aí. A suspensão tem geometria exclusiva e ainda recebe amortecedores Fox de alumínio ajustados especialmente para o Rubicon 392, de forma a garantir conforto mesmo em uma condução mais dinâmica. A Jeep diz que esta versão acelera de 0 a 60 milhas por hora (96 km/h) em 4,5 segundos, sendo 40% mais rápido que o Wrangler V6.
Na parte visual, o Rubicon 392 manteve o design geral do jipe, com pequenos detalhes exclusivos. Tem peças pintadas em bronze, como nos ganchos nos para-choques, enquanto o capô 40 milímetros mais alto vem da picape Gladiator Mojave, contando com um scoop funcional. A pintura em bronze aparece também nas rodas e no couro usado no interior do utilitário, que ainda traz o emblema da versão.
Como será a variante mais capaz e cara do Wrangler, virá com o máximo de equipamentos possível. A Jeep cita a central multimídia Uconnect com tela de 8,4” com GPS e funções para off-road; pacote de segurança com frenagem automática de emergência, controle de cruzeiro adaptativo e farol alto automático; sensor de ponto cego; faróis e lanternas em LED, entre outros.
O Jeep Wrangler Rubicon 392 ainda não tem preço definido e começará a ser vendido nos Estados Unidos no 1º trimestre de 2021. Considerando que a versão Rubicon V6 com os itens acima encosta nos US$ 50 mil, espere que a variante com o 6.4 V8 Hemi tenha um preço próximo dos US$ 60 mil (equivalente a R$ 325 mil). Não temos muita chance de ver esta configuração por aqui, já que a marca ainda não conseguiu nem trazer o Wrangler com motorização a diesel ao país.
RECOMENDADO PARA VOCÊ
Jeep Wrangler V6 passa a ser só manual em 2025
Motorhome elétrico: já fizeram uma Kombi home a bateria
Jeep lança os novos Wrangler e Gladiator no Brasil: veja o preço
Reino Unido: Mini Cooper foi o mais vendido em novembro
Jeep quebra promessa e traz Wrangler com motor V8 de volta
Ferrari 250 GTO (1962-1964), a mais perfeita tradução da casa de Maranello
Jeep Wrangler Rubicon 392 Final Edition é o adeus ao motor V8 de 470 cv