O inédito Taos irá encerrar o ciclo de investimentos que a Volkswagen iniciou em 2017 com R$ 7 bilhões de aporte para 20 novos produtos. Alguns ficaram no meio do caminho, cancelados por uma mudança de planos, como Passat reestilizado e Atlas, outros foram cancelados, como foi o caso do sucessor do Gol. Agora a marca irá atrás do próximo investimento e, um dos produtos cotados é a Volkswagen Tarok, picape que irá concorrer com a Fiat Toro.
A Volkswagen Tarok foi conhecida pelos brasileiros no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018, quando foi revelada como um conceito. A fabricante nunca escondeu seu interesse em produzir o modelo, mas ele ainda não havia sido aprovado pela matriz e ficaria apenas para 2022, no próximo ciclo de investimentos. Isso não impediu o designer Kleber Silva de atualizar a picape com o design usado pelo Taos ao invés da cara inspirada na Amarok.
Colocar a frente do Taos na picape faz sentido. Quando a Tarok foi mostrada, os executivos da VW diziam que o nome é uma mistura do Tarek (nome do projeto do Taos) com Amarok. E, olhando pata a Tarok agora que conhecemos o Taos, fica claro que a picape já tinha um pouco do design que seria adotado pelo SUV médio, como o formato da grade e a barra iluminada que atravessa a entrada de ar e vai até os faróis.
O parentesco da Tarok com o Taos vai além do nome e do design. A picape foi desenvolvida para ser produzida com a plataforma modular MQB-A1, a mesma versão que o crossover médio utiliza, além de usar a mesma mecânica, na forma do 1.4 TSI de 150 cv e câmbio automático de 6 marchas. A diferença estaria na opção diesel, com o 2.0 TDI de 150 cv, outro motor que já foi citado oficialmente pela empresa para a Tarok.
Apesar do interesse da Volkswagen em transformar a Tarok em uma realidade, isso depende de alguns fatores. Além da matriz aprovar o projeto, é necessário conseguir o dinheiro para isso. O período de fábricas paradas em 2020 fez com que a fabricante perdesse muito dinheiro, gasto para manter a operação em um período praticamente sem vendas.
Em entrevista ao Motor1.com, Pablo Di Si, presidente e CEO da VW América do Sul e Brasil, explicou que alguns dos projetos tiveram que ser reavaliados. Alguns acabaram atrasados enquanto outros seriam cancelados, mas que a Tarok ainda não tinha um futuro certo. O executivo deu indicações de que a picape pode ser feita em breve, ao citar que o Taos é apenas o primeiro modelo com a plataforma MQB-A1 a ser feito na Argentina.
Caso a Volkswagen Tarok torne-se realidade, isso não deve acontecer antes de 2022. O próprio Taos, que deveria ser lançado neste ano, acabou atrasando a ponto de ter seu lançamento marcado para o 2º trimestre de 2021. E, com os tempo necessário para finalizar o projeto da picape e iniciar os seus testes, um lançamento em 2021 seria extremamente difícil.
Fonte: KDesign
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