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Novo Volkswagen Golf tem entregas suspensas por falha em software

Oitava geração do hatch está com um problema no sistema de chamadas de emergência, obrigatório no continente europeu

VW Golf VIII

As coisas estão difíceis para a Volkswagen na Europa. Além de enfrentar problemas no desenvolvimento do hatch elétrico ID.3, a marca teve que interromper as entregas da nova geração do VW Golf em todo o Velho Continente, por um defeito no software de chamadas automáticas de emergência. Como o item é obrigatório na Europa, a marca teve que tomar esta decisão enquanto busca por uma solução. Isso afeta também a Skoda com o Octavia, primo tcheco do Golf.

Segundo o site Automotive News Europe, o defeito está no software das chamadas de emergência, que avisa as autoridades em caso de acidente, equipamento obrigatório na Europa desde 2018. A Volkswagen explicou à publicações alemãs que o problema foi encontrado em uma checagem de qualidade de rotina. A marca não revela quantas unidades do Golf apresentam o defeito, mas espera ter uma atualização até a metade de junho.

Galeria: Volkswagen Golf 8 2019

Enquanto a solução não fica pronta, a Volkswagen decidiu interromper as entregas do Golf, aguardando pelo novo software. Ainda não foi dito se haverá um recall para garantir que cada unidade receba a atualização do sistema ou se apenas irão liberar o update e deixar que cada central multimídia faça o download automaticamente.

Não é a primeira vez que o Golf enfrenta problemas de sistema. O carro teve o início das entregas atrasado algumas vezes justamente por dificuldades com as atualizações online e com algumas funções. Os glitches (mal funcionamento de um equipamento) já existiam antes mesmo da apresentação oficial da oitava geração do hatch médio e a fabricante temia que isso poderia atrapalhar até mesmo a estreia do veículo.

Para piorar, as mesmas dificuldades estão sendo enfrentadas pela Volkswagen com o hatch elétrico ID.3, que deveria começar a ser entregue aos clientes na Europa no 2º trimestre deste ano. A imprensa alemã revela que os engenheiros estavam encontrando 300 erros por dia no sistema e já teriam 20 mil unidades produzidas sem o sistema completo.

Fotos: divulgação

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