Mercedes-Benz GLA 2021 perde jeito de hatch e virá ao Brasil em 2020
Versão de entrada terá motor 1.3 turbo de 163 cv, enquanto o GLA 35 chega a 306 cv
Depois de seis anos e mais de um milhão de unidades vendidas, o Mercedes-Benz GLA 2021 finalmente ganha sua segunda geração, com mudanças profundas em comparação ao seu predecessor. À primeira vista, até parece que o carro recebeu só uma reestilização, mas basta olhar para a cabine para começar a entender o quanto o crossover compacto mudou.
Galeria: Mercedes-Benz GLA 2021
Para começar, as dimensões do Mercedes-Benz GLA 2021 estão bem diferentes na nova geração, ficando 1,4 centímetro mais curto, agora com 4,410 metros de comprimento. A largura cresceu 3 cm, alcançando os 1,834 m. Está 10,4 cm mais alto, com 1,507 m, e o entre-eixos ganhou 3 cm, chegando aos 2,729 m. O porta-malas cresceu de 421 litros para 435 litros.
As proporções revisadas tem um impacto na cabine redesenhada, com mais espaço para os passageiros dos bancos de trás, embora tenha perdido um pouco de área para cabeça. Quem viajar atrás poderá ajustar os bancos em até 14 cm e os encostos foram alterados para ficarem mais retos, aumentando o espaço do porta-malas. Já o motorista e o passageiro dianteiro notarão que seu espaço reduziu um pouco. O aumento na altura ajuda o GLA a ter mais cara de crossover do que de hatch altinho como era na geração passada.
No mercado norte-americano, a Mercedes-Benz irá vender o crossover na versão GLA 250 de tração dianteira, equipada com o 2.0 turbo que entrega 224 cv e 35,7 kgfm de torque, enviados para as rodas pelo câmbio automático de dupla embreagem e 8 marchas. Esta configuração permite que o SUV chegue aos 100 km/h em cerca de 8,7 segundos, com velocidade máxima de 209 km/h. Pagando um pouco mais, é possível equipar o carro com o sistema de tração integral 4Matic.
Galeria: Mercedes-Benz GLA 35 AMG 2021
Já na Europa, a linha do GLA será mais diversificada, com o GLA 200 de entrada. Ele usa o pequeno 1.3 turbo de três cilindros feito em parceria com a Renault e equipa também o Classe A hatch e sedã. Desenvolve 163 cv e 25,5 kgfm, trabalhando com o câmbio de dupla embreagem e 7 marchas. Terá também uma variante diesel e uma opção híbrida com o mesmo conjunto usado por A250e e B250e.
Quem quiser algo mais picante poderá escolher o AMG GLA 35, com o 2.0 turbo de 306 cv e 40,8 kgfm. Ele trabalha exclusivamente com a transmissão de dupla embreagem e 8 marchas, mandando a força para as quatro rodas pelo sistema 4Matic. Chega a 100 km/h em cerca de 5 segundos e tem velocidade máxima limitada eletronicamente em 250 km/h. Mais pra frente virão os AMG GLA 45 e 45S, sendo que o primeiro terá 387 cv e 48,9 kgfm, enquanto o mais potente chegará aos 421 cv e 50,9 kgfm.
Os clientes que escolherem o GLA com tudo o que for possível terão o pacote Off-Road Engineering, que tem um modo extra de condução, assistente de descida, uma animação off-road para a central multimídia e até uma função especial para os faróis durante a condução na terra. Seu painel é igual ao que vimos nos outros carros compactos da marca, com um cluster digital e a central multimídia MBUX, que podem ter tela de 7" ou 10,25" e trabalham com o assistente de voz da empresa.
O Mercedes-Benz GLA 2021 está programado para chegar às concessionárias europeias no 2º trimestre de 2020. Seu lançamento no Brasil já foi confirmado pela fabricante para o ano que vem, com uma possível estreia em novembro, durante o Salão do Automóvel de São Paulo.
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