Sedãs mais vendidos: Nem o líder Corolla escapa da queda do segmento

Outrora pujante, o segmento de sedãs médios vive um momento de retração. Em novembro foram menos de 10 mil veículos vendidos, 10,5% abaixo do resultado do mesmo período de 2018. Neste cenário, nem mesmo o líder absoluto escapou ileso.

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Com 4.560 unidades, o novo Toyota Corolla perdeu 9,2% dos compradores do ano passado e viu cair em mais de 6 pontos percentuais a sua participação de mercado de outubro. Este, aliás, foi o 2º pior resultado para o modelo desde abril, atrás apenas das 4.077 unidades de setembro. 

Mesmo com leve crescimento (+3,7%), o Honda Civic (2.283) emplacou praticamente a metade do arquirrival. Já o reestilizado Chevrolet Cruze Sedan (1.604) perdeu quase 14% das vendas de um ano atrás. Mais do que suficiente, no entanto, para garantir boa folga sobre o VW Jetta (565), que não vendia tão pouco desde janeiro (424).

Da quinta posição em diante, todos os modelos perderam fôlego. Melhor do resto, o Nissan Sentra (274) vendeu quase três vezes mais do que o Kia Cerato (96), que ainda não empolgou o mercado em sua nova geração. Sétimo, o Citroën C4 Lounge (46) teve o seu mês mais fraco desde o lançamento em 2013. Atrás do representante da Citroën, todos os modelos, somados, emplacaram menos de 40 unidades 

SEDÃS GRANDES

Entre os sedãs grandes, o cenário foi ainda mais nebuloso. Somados, todos os modelos emplacaram apenas 73 unidades, quase 90% a menos do que há um ano. Com 42 unidades, o VW Passat liderou a disputa com quase 58% de participação de mercado.

Atrás do Honda Accord (13), o ex-líder Ford Fusion (12) recuou nada menos do que 96,7% e atingiu um de seus níveis mais críticos desde 2006, quando chegou ao país. Hyundai Azera (4) e Toyota Camry (2), em posições trocadas em relação a outubro, completaram a lista dos modelos com pelo menos uma unidade emplacada.

Fonte: Fenabrave