A Renault tentou voltar a conversar com a Fiat-Chrysler, mas não conseguiu e agora entendemos a razão. A FCA desistiu de negociar com a Renault e voltou sua atenção para outra francesa, o Grupo PSA, formado por Peugeot, Citroën, DS e Opel. Os rumores começaram a aparecer ao longo da semana e agora ambas as empresas confirmam a informação de que estão discutindo uma parceria mais forte, que pode levar a uma cooperação em larga escala ou até mesmo a uma fusão.
Tanto a Fiat-Chrysler quanto a PSA divulgaram comunicados confirmando que “existem discussões para criar um dos maiores grupos de mobilidade do mundo”. Nenhuma das duas quis dar mais detalhes e usaram as mesmas palavras para descrever a situação atual. Mas o The Wall Street Journal conseguiu mais informações.
Segundo a publicação, um dos cenários em discussão é uma fusão completa, criando uma nova empresa e que teria suas ações divididas de acordo entre os acionistas atuais. O Wall Street Journal diz ter ouvido de pessoas que estão ligadas à negociação que Carlos Tavares, CEO da Peugeot, seria o comandante desta nova empresa, mantendo o cargo de CEO, enquanto John Elkann, chairman da FCA, ocuparia a mesma posição na nova fabricante.
Existem outras opções em discussão, como a possibilidade de uma aliança para produzir veículos elétricos, compartilhando uma plataforma única para toda a linha da Fiat-Chrysler e da PSA. A FCA ganharia acesso à e-CMP usada pelo novo Peugeot e-208 e o Opel e-Corsa, enquanto a PSA ganharia na produção em escala e teria com quem dividir os custos.
Fonte: The Wall Street Journal
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