Apresentado em abril, durante o Salão de Xangai (China), o Renault Kwid elétrico enfim começa a ser vendido por lá, com o nome de City K-ZE. A fabricante chinesa cumpriu a promessa de fazê-lo bem barato para o mercado local, oferecendo o subcompacto com preços a partir de 61.800 yuan, chegando a 71.800 yuan – pela cotação atual, a conversão direta dá R$ 35,4 mil a R$ 41,1 mil - preços similares aos que a versão a combustão é vendida no Brasil.
A versão elétrica do Renault Kwid terá papel importante na China, onde a montadora quer vender 550 mil veículos por ano até 2022. Será produzido pela Dongfeng, parceira da Renault e que ajudou no desenvolvimento do City K-ZE. O hatch passou de conceito para modelo de produção em somente seis meses. O protótipo foi revelado em outubro de 2018, pouco antes do Salão de Paris (França).
O hatch estreia na China em três versões, mudando somente o pacote de equipamentos de cada uma. A motorização é sempre a mesma, com uma unidade elétrica de 45 cv e 12,7 kgfm de torque. Tem velocidade máxima de 105 km/h e autonomia estimada de 270 km.
Na hora de recarregar, o City K-ZE pode ser plugado a um wallbox, precisando de 4 horas para uma carga completa. Se deixar apenas uma hora, será o suficiente para recuperar 65 km de autonomia. Já em um posto de recarga rápida, o Kwid elétrico consegue alcançar 80% de carga em somente 30 minutos, o equivalente a 135 km de autonomia.
A lista de equipamentos é bem curiosa. A versão básica traz airbag duplo, monitoramento de pressão dos pneus, Isofix, luzes diurnas em LED, ar-condicionado, vidros elétricos nas quatro portas e rodas de aço de 14”. A configuração intermediária adiciona itens como sensor de estacionamento traseiro, antena no teto, novo acabamento para os bancos, central multimídia com conexão 4G e tela de 8”. Na versão mais cara, o hatch recebe rack no teto, câmera de ré e, acredite se quiser, limpador no vidro traseiro - sim, porque as demais não têm...
O Renault Kwid elétrico é, até o momento, um carro exclusivo para o mercado chinês. A fabricante mostrou interesse de vendê-lo em outros mercados emergentes, como Índia. Porém, ainda não tem passaporte carimbado para o Brasil. Executivos ligados à marca revelaram ao Motor1.com, durante a apresentação do conceito, que o modelo está em estudo para nosso país.
Fotos: divulgação
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