A nova fábrica de picapes da Renault-Nissan custou US$ 600 milhões. Hoje, ela produz apenas a Nissan Frontier e o cancelamento da Mercedes-Benz Classe X deixou um buraco em algo tão caro que, em teoria, não se paga produzindo apenas um modelo. E o retorno da Mitsubishi ao mercado argentino pode ser uma luz para resolver isso.
Guy Rodríguez, chairman da Nissan América Latina, falou em entrevista ao Argentina AutoBlog que uma solução é ampliar os mercados para onde são exportadas as unidades produzidas no país, mais especificamente na fábrica com capacidade para 16 mil unidades anuais. A segunda se chama Mitsubishi que, como parte da aliança com a Renault-Nissan, pode produzir uma picape na planta, a L200 Triton Sport, que começou a ser vendida por lá em sua versão reestilizada - diferente da vendida no Brasil e produzida em Catalão (GO) pelo grupo HPE.
Mas isso não acontecerá tão cedo. Segundo Guy, isso deverá ser algo para daqui 15 anos e, pelo caminhar da carruagem, será quando as duas picapes dividirem a plataforma em suas novas gerações ou algo ainda mais futuro. Além disso, ainda há um grande trabalho de força de marca para a Mitsubishi na Argentina, que chegou ao país pelas mãos do mesmo grupo que já trouxe Renault e Nissan ao país vizinho, Manuel Antelo - o que reforça a teoria.
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