A Dacia, marca romena da Renault, está em um bom momento e prepara um novo ciclo de investimentos. A fabricante irá aumentar sua capacidade de produção para 400 mil carros por ano, com um aporte de 100 milhões de euros. Assim, a Dacia vai aumentar a oferta do Duster com mais modelos derivados, como confirmado por Christophe Dridi, gerente-geral do Grupo Renault Romênia, em entrevista ao site News.ro.
Dridi diz que o Duster é o filho prodígio da Dacia. “Estamos muito orgulhosos. Nós o vendemos em 44 países, é o SUV mais vendido da Europa. Acreditamos que o Duster é o embaixador da Romênia. Nosso desafio é continuar o sucesso da Dacia e nosso ‘bebê’ terá alguns irmãos e irmãs”, afirma o executivo. Porém, ele não quis dizer quais tipos de derivações serão ou quando serão lançados.
As possibilidades são muitas. A mais simples seria uma variante Dacia do Renault Arkana, SUV-cupê feito com a plataforma B0+, uma versão alterada da base do Duster. É um modelo feito para países emergentes e que foi lançado primeiro na Rússia – e que chegou a ser cogitado para o Brasil. Poderia aproveitar que não há nenhum modelo deste tipo com apelo popular, já que os SUVs-cupê aparecem em marcas de luxo como BMW e Mercedes-Benz.
Outra hipótese forte é a segunda geração da picape Duster Oroch, desta vez como um modelo global. A fabricante tem mostrado interesse na Oroch, ao criar um protótipo em parceria com a empresa romena Romturingia. Hakim Bouthera, Diretor Geral de veículos comerciais da Renault Romênia, revelou em fevereiro que a empresa tem planos para uma nova picape, só que será voltada para trabalho, enquanto a Oroch seria um modelo de lifestyle.
A terceira possibilidade é uma variante elétrica do SUV, que foi avistada em testes há um tempo. Na época, rumores diziam que a Dacia estava desenvolvendo o veículo para a competição Andros Trophy, que terá uma divisão para veículos EV a partir de 2020. Porém, com a vontade da marca de ampliar a oferta de carros elétricos, tudo é possível.
Por fim, a Renault pode trabalhar em um Duster híbrido, usando o sistema e-Tech, sua versão do e-Power da Nissan. Esta motorização usa um motor a combustão como gerador, abastecendo as baterias para os motores elétricos (este sim movendo o veículo). A Renault começará a usar este tipo de mecânica no novo Clio, com lançamento esperado para 2020.
Fonte: News.ro
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