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Mitsubishi Lancer Evolution pode retornar com base e motor do Mégane RS

Sedã adotará sistema híbrido-leve e produzirá aproximadamente 341 cv

First 2015 Mitsubishi Lancer Evolution Final Edition

O Mitsubishi Lancer Evolution Final Edition, lançado no final de 2015, foi o adeus a uma lenda do automobilismo e que sempre representou a veia esportiva da fabricante. Desde então, vários executivos da empresa disseram que o Evo dificilmente voltaria e, se isso acontecesse, seria na forma de um SUV de alto desempenho ao invés de ser um sedã como sempre. Se o pessoal da Autocar estiver correto, algo mudou nos últimos tempos, pois a marca estaria trabalhando em um novo Lancer Evo sedã.

Mitsubishi says the Lancer Evolution is dead for good

Citando "fontes no Japão", a Autocar alega que a 11ª geração do Lancer terá um uma versão Evolution com motorização derivada do, surpresa, Renault Mégane RS. Tenha em mente que a notícia não fala da geração atual do hatch francês, e sim do próximo, ainda sem data para estreia.

Em sua forma mais rápida, o Mégane RS Trophy e sua variante Trophy-R (que bateu o recorde de Nürburgring para carros de tração dianteira) utilizam o motor 1.8 turbo a gasolina de 300 cv e 40,8 kgfm de torque. Rumores dizem que irá receber um sistema híbrido-leve de 48V feito pela Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi aliado a um 2.0, gerando até 341 cv e 44,1 kgfm.

Mesmo se estes números estiverem corretos, eles ainda estão bem abaixo do que vimos no poderoso Lancer Evolution X FQ-440 MR, que contava com 446 cv e 57 kgfm. Foi lançado somente no Reino Unido, limitado a 40 unidades, e utiliza o motor de quatro cilindros mais poderoso já feito, superando até mesmo o futuro Mercedes-AMG A45 S, com seus 421 cv.

A nova geração do Mitsubishi Lancer Evolution irá usar a plataforma CMF-C/D F4, desenvolvida pela aliança e com tração integral de série. A Autocar não diz quando veremos o sedã e o Evo não deve ser revelado tão cedo. Isso se a Mit realmente decidir que irá enfrentar novamente o Subaru WRX STI ao invés de transformar o nome em um crossover, como aconteceu com o Eclipse Cross.

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