Responsável por enxugar o portfólio da Ford e tirar de linha uma série de modelos considerados pouco rentáveis, o programa de reestruturação traçado pelo chefão Jim Hackett terá impactos também no quadro de funcionários da empresa. Em anuncio recente, o próprio CEO confirmou que até o final de agosto cortará aproximadamente 10% da força de trabalho da companhia com o objetivo de economizar US$ 600 milhões por ano. O número total deverá chegar a 7 mil colaboradores, sendo que pelo menos 2.300 são trabalhadores residentes nos Estados Unidos.
"Para ter sucesso em nossa indústria competitiva e melhor posicionar a Ford em um futuro de rápidas mudanças, precisamos reduzir a burocracia, capacitar gerentes, acelerar a tomada de decisões, focar no trabalho mais valioso e cortar custos", disse Hackett em e-mail enviado aos funcionários. Dentro dos cortes, o executivo disse que eliminará cerca de 20% dos gerentes de alto escalão - medida considerada providencial para tornar os processos mais ágeis. Antes de iniciar o redesenho de suas operações, a Ford tinha até 14 camadas organizacionais, número que será reduzido para 9 até o final do ano.
Além deste corte de funcionários, o programa de reestruturação da Ford já fechou a fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo, e deverá encerrar atividades em pelo menos duas plantas na Rússia. Além disso, retirou ou retirará de linha diversos modelos, como os sedãs Fusion e Taurus e as minivans B-Max e C-Max.
Fonte: Reuters
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