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Porsche deve decidir neste ano sobre lançamento do Boxster elétrico

Tecnologia evoluiu bastante desde o primeiro protótipo, apresentado em 2011

Porsche Boxster E 2011

Apresentado em 2011 com certa timidez diante do mercado, o Porsche Boxster equipado com motor elétrico poderá finalmente se tornar realidade nos próximos anos. Falando recentemente ao Which Car, o chefão da marca Oliver Blume confessou que os avanços vividos pela tecnologia elétrica nos últimos oito anos reacenderam a ideia de lançar o esportivo de entrada com motor de zero emissões. A Porsche está confiante de que os EVs são o caminho certo a ser seguido e pretende provar neste ano com o lançamento do Taycan que veículos elétricos não precisam necessariamente ser chatos.

Galeria: Porsche Boxster E 2011

Segundo Blume, a natureza do motor central do Boxster facilita consideravelmente a eletrificação e surge como mais um ponto a favor do chamado Boxster E. A ideia é bater o martelo sobre o lançamento até o final do ano, assim que estudos sobre a viabilidade comercial forem concluídos. A luz verde só será concedida se a demanda for suficiente para justificar os esforços necessários para colocar o modelo no mercado. De todo modo, é algo que acontecerá somente na próxima geração do roadster, com o uso de uma plataforma EV dedicada e não uma simples modificação feita sobre a arquitetura atual.

A Porsche argumenta que a carroceria de um modelo convencional não é adequada para a eletrificação e que o ideal é projetar o carro a partir do zero com as especificações necessárias para garantir o comportamento dinâmico digno de um esportivo, porém equipado com propulsão elétrica. Essa é a razão para a nova versão chegar apenas na próxima geração - ou seja, algo para depois de 2023, conforme já adiantado recentemente pela própria Porsche.

Apresentada como conceito em 2011, a ideia de um Boxster elétrico era baseada na adoção de dois motores elétricos, cada um com 122 cv de potência e 27,5 kgfm de torque instantâneo, gerando um total de 242 cv e 55 kgfm de força. O carro era 185 kg mais pesado que o convencional, mas ainda assim precisou de apenas 5,5 segundos para chegar aos 100 km/h. A velocidade máxima era a 200 km/h para proteger a integridade da bateria e a autonomia era suficiente para rodar cerca de 170 km. O novo modelo, se realmente produzido, com certeza terá um powertrain bastante diferente.

Fonte: Which Car

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