Em entrevista recente concedida ao jornal alemão Handelsblatt, o CEO da Audi, Bram Schot, confirmou que colocará em prática em breve um plano de enxugamento de custos para economizar pelo menos US$ 17 bilhões até 2022. A marca argumenta que possui uma base de gastos bastante alta e o número elevado de motores em oferta está agravando problemas com o chamado padrão WLTP na Europa. Como resultado, as vendas globais em janeiro caíram 3% e alcançaram 144.650 unidades no total. A solução será reduzir a oferta de propulsores, cortar cargos e determinadas área e finalmente otimizar o fluxo de caixa.
"Descontinuaremos motores e variantes produzidas especificamente para alguns mercados", disse Schot. "No geral, reduziremos a complexidade em cerca de 30%. Não podemos mais ofertar modelos e equipamentos que são comprados pelos clientes com pouca frequência", explicou. Não ficou claro quais propulsores serão eliminados, mas a tendência fica para blocos de grande descolamento, a exemplo do que já estão fazendo Mercedes-Benz e BMW (o próximo Série 7, por exemplo, não terá mais motores V8 e V12).
Além disso, a marca planeja cortar cerca de 10% de suas posições executivas e encerrar o turno da noite na fábrica de Ingolstadt, na Alemanha. "Mudaremos a cultura corporativa da montadora e a transformaremos em uma empresa mais aberta, mais feminina e mais jovem", finalizou.
Fonte: Automotive News
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