Apesar de colocada em xeque por conta das vendas baixas e da implementação de um programa de reestruturação, a permanência da Fiat nos Estados Unidos está mais do que assegurada pela FCA. De acordo com o CEO Mike Manley, que assumiu o comando do grupo após a morte de Sergio Marchionne, não há planos para retirada da marca italiana do país e nem mesmo qualquer previsão sobre eventuais mudanças na atual política de preços. Em outras palavras, a fabricante continuará marcando posição localmente e, a despeito do desempenho comercial abaixo do esperado, não recorrerá à estratégia de redução de preços para melhorar os resultados.
Na prática, a decisão de manter a Fiat nos EUA leva a crer que a FCA prepara para os próximos anos um programa de investimentos para a marca. Nenhum detalhe foi anunciado até o momento, mas tudo indica que todas as apostas serão concentradas na próxima geração do pequeno 500, atual carro-chefe da empresa no mercado norte-americano. Especulações adiantam que o modelo ficará maior, mais espaçoso e pela primeira vez será oferecido com carroceria de quatro portas (a exemplo do rival Mini Cooper).
Além do Cinquecento, a Fiat vende nos EUA o monovolume 500L, o conversível 124 e o crossover 500X, que deverá trocar de geração na virada desta década.
Fotos: Divulgação
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