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Donald Trump eleva o tom e ameaça cortar subsídios da General Motors

Medida seria uma retaliação ao fechamento de cinco fábricas e corte de 15.000 vagas de emprego nos EUA

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Poucos dias após o bombástico anúncio de a General Motors fechar fábricas e descontinuar modelos nos EUA, a repercussão sobre o fato tomou grandes proporções. Agora, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou cortar subsídios da gigante norte-americana.

“Os EUA salvaram a General Motors, e esses são os AGRADECIMENTOS que recebemos! Agora estamos pensando em cortar todos os subsídios da @GM, incluindo... para os carros elétricos", disse Trump no Twitter. Apesar do tom mais duro, Trump não explicou sobre quais “subsídios” ele estava se referindo.

Atualmente os veículos elétricos da GM estão aptos a um crédito fiscal de US$ 7.500 de acordo com a lei federal, mas não está claro como o governo poderia restringir esses créditos ou se Trump teria outros subsídios em mente. A fala mais dura do presidente americano teve efeito negativo no mercado, resultando em queda de 2,6% nas ações da GM na terça-feira.

Além dos Estados Unidos, o governo do Canadá também se posicionou duramente contra as decisões da GM. Isso mostra o tamanho do desafio que a GM vai enfrentar para colocar em prática seu amplo plano de reestruturação e modernização.

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Nesta quarta-feira (28), a discussão ficou ainda mais quente. Uma conta de fãs do presidente no Twitter, chamada The Trump Train, publicou a seguinte frase. "Se a GM não quiser manter seus empregos nos Estados Unidos, eles devem devolver a ajuda de US$ 11,2 bilhões que foi financiada pelo contribuinte americano". O presidente gostou da ideia e até retweetou a mensagem.

E não para por aí. Em outro tweet, o presidente ainda fez ameaça sobre a mudança na taxação de importados: " ... a GM não deveria fechar suas fábricas em Ohio, Michigan e Maryland. Temos um congresso inteligente. Além disso, os países que nos exportam carros se aproveitam dos EUA há décadas. O Presidente tem grande poder sobre esta questão - Por causa desta ação da GM, está sendo analisada agora!".

Vale lembrar que o plano da GM é cortar 15.000 postos de trabalho e desativar cinco fábricas norte-americanas, sendo quatro delas nos Estados Unidos. Em resposta às palavras duras do presidente, a GM disse que estava "comprometida em manter uma forte presença manufatureira" no país após investir US$ 22 bilhões em operações desde 2009 e irá criar novos empregos em eletrificação e veículos autônomos.

Fonte: Reuters / fotos: divulgação

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