Jaguar considera vender apenas carros elétricos em 2030
O SUV I-Pace foi apenas o primeiro passo
Parece que a Tesla é considera como o alvo a ser abatido, ou talvez algumas empresas estejam achando melhor trabalhar com motores elétricos do que a combustão. Em todo caso, a Jaguar pode ser mais uma a apostar todas as suas fichas nos elétricos. Após o sucesso inicial do I-Pace, a fabricante britânica considera mudar sua linha inteira para carros elétricos durante os próximos 12 anos.
Segundo a revista inglesa Autocar, a Jaguar estuda tirar de linha todos os seus motores a combustão em um prazo entre cinco e dez anos, substituindo todos os seus carros por versões elétricas. Além do I-Pace, o velho sedã XJ pode ganhar uma nova geração elétrica, enquanto os XE e XF seriam substituídos por SUVs de tamanhos semelhantes para competir com carros como o Audi E-Tron e Mercedes-Benz EQC.
Em uma entrevista separada, Ian Callum, chefe de design da Jaguar Land Rover, disse que o novo XJ elétrico seria um grande passo acima do modelo atual - não só em motorização, como também visual. "O design tem que simbolizar a mensagem de um carro esportivo. Não é apenas um sedã de três-volumes. É algo que as pessoas querem dirigir. E esta deve ser a mensagem de sua forma", disse o executivo.
O E-Pace e o F-Pace podem dar espaço para um novo I-Pace em 2025, e o supercarro J-Pace com motor central - que deve ser revelado em 2022 - não ficaria nas concessionárias por muito tempo. A Jaguar iria matar o carro híbrido em 2027, ficando apenas com modelos elétricos a partir de então.
Com quatro ou cinco modelos totalmente elétricos em sua linha até o final de 2020, a Jaguar poderia vender até 300 mil carros por ano, segundo a Autocar. A mudança para veículos EV ainda poderia afetar a Land Rover, que irá transformar a maioria de seus modelos a gasolina em híbridos com sistema de 48 volts, similar ao que já é utilizado pelo Range Rover Sport P400e.
Mesmo com todas as informações já disponíveis, os planos podem mudar até 2030. Fatores como as vendas, ou falta delas, podem matar o futuro elétrico da Jaguar.
Fonte: Autocar
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