Após ensaiar parcerias com marcas locais e não alcançar os resultados esperados, a Volkswagen parece finalmente estar decidida a investir por conta própria na Índia. Atuante no país desde 2007, a marca obteve bons números comerciais nos primeiros anos de mercado com os modelos Polo, Vento e Ameo, mas vem enfrentando dificuldades de uns tempos para cá. A linha envelheceu, os custos de manutenção aumentaram e boa parte dos clientes migrou para a concorrência.
Preocupada, a marca acendeu o alerta internamente e enxergou que a única saída para voltar a crescer é investir no lançamento de novos modelos. Sem uma parceira para dividir os custos de desenvolvimento (a Tata chegou a ser cogitada, mas os planos não vingaram), a VW reservou 1 bilhão de euros para aplicar no país até 2021. O montante custeará a implantação de uma nova linha de montagem, a abertura de um novo centro de pesquisa e desenvolvimento, gastos com marketing e melhorias na rede de concessionárias.
Além disso, viabilizará a chegada ao país de dois novos modelos, ainda tratados com mistério. O primeiro, programado para 2021, será um SUV de porte compacto, provavelmente uma versão local do T-Cross (SUV do Polo). Na sequência, será lançado um sedã compactos de proporções generosas, que ao que tudo indica será o Virtus. Neste caso, especificamente, a ideia é investir fortemente na produção de conteúdos locais e comercializar o modelo com os preços mais competitivos possíveis. Suzuki Ciaz e Honda City seriam os principais concorrentes.
Fonte: Economic Times
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