Rolls-Royce Cullinan redefine significado de luxo entre os SUVs
Dos pneus aos mínimos detalhes do acabamento, tudo nele segue os mais altos padrões de refinamento
Sem um legítimo representante no segmento de SUVs, uma montadora de luxo que se preze não pode ser considerada completa do ponto de vista comercial. Só nos últimos anos, por exemplo, a Bentley lançou o Bentayga, a Lamborghini pôs à venda Urus e a Ferrari começa a se mexer para também marcar território na categoria. Seguindo exatamente esta trilha, a Rolls-Royce põe fim a meses de especulações e anuncia oficialmente nesta quinta-feira a chegada do Cullinan, sugestivamente apelidado de "o diamante dos utilitários".
Construído sobre a chamada "Architecture of Luxury", o Cullinan se mantém fiel à linguagem de design da RR e reúne elementos que remetem diretamente ao sedãs Phantom e Ghost. São característicos o desenho dos faróis, o formato da grade, as portas suicidas e a icônica Spirit of Ecstasy (símbolo presente na extremidade do capô dos carros da marca desde 1911). A carroceria tem formato quadrado, com caimento acentuado do teto na traseira e lanternas relativamente pequenas para as dimensões um grandalhão de 2.660 kg.
Um detalhe interessante, enfatizado a todo tempo pela marca, é o fato de a arquitetura mecânica ser própria. Em outras palavras, a base não vem de carros tão "mundanos" como o BMW Série 7 ou o futuro X7. Ao todo, são 5,34 metros de comprimento (42 cm a menos que o sedã Phantom), 2,16 m de largura e 1,84 m de altura. No porta-malas, o volume disponível varia entre 600 e 1.930 litros, de acordo com o rebatimento dos bancos e o "módulo de lazer" escolhido. Cada módulo contém uma gaveta eletricamente extensível projetada para guardar os equipamentos do esporte ou hobby favorito do proprietário - seja fotografia, escalada, kitesurf, corrida de cavalo ou pilotagem de drones.
No interior, o nível requinte faz jus às expectativas dos fãs da marca. O design do painel e do console dianteiro é muito próximo do que já conhecemos do Phantom. Dependendo da versão, o banco traseiro pode ser substituído por dois assentos individuais, divididos por um console-bar que abriga copos de uísque, taças de champanhe e até uma caixa térmica. Além das portas suicidas, o acesso dos passageiros é facilitado pela suspensão a ar que rebaixa até 40 mm no momento do embarque - e logo na sequência volta à altura anterior.
O conforto a bordo é reforçado ainda por um volante aquecido e assentos com aquecimento e ventilação - funções que também chegam aos braços das portas dianteiras e traseiras, aos apoios de braço central dianteiro e traseiro e até à parte inferior da coluna C. Chama a atenção ainda a separação que existe entre os ocupantes e o porta-malas - recurso oferecido pela primeira vez em um SUV. Segundo a marca, há benefícios acústicos e térmicos, até mesmo quando a tampa do bagageiro estiver aberta.
Na mecânica, o motor V12 de 6,75 litros entrega 571 cv e 86,6 kgfm de torque, vindo sempre ligado ao câmbio automático de 8 marchas da ZF. O consumo padrão divulgado é de 6,6 km/l. A suspensão a ar funciona com câmaras de ar maiores que as presentes no Phantom e possui amortecedores adaptáveis. Um sistema de câmeras examina o caminho à frente e prepara a suspensão para enfrentar possíveis buracos e imperfeições, priorizando o conforto. Outro destaque tecnológico são os faróis a laser, que alcançam até 600 metros.
O preço da jóia não foi revelado, mas previsões iniciam apontam para algo próximo dos 350 mil euros.
Fotos: Divulgação
Galeria: Rolls-Royce Cullinan
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