A General Motors não quer perder a liderança do mercado no Brasil, e como já sabemos, trabalha em uma nova família de veículos. Além da nova geração que substituirá os atuais Onix, Prisma, Cobalt e ainda dará origem a um novo SUV compacto. De acordo com informações da agência Reuters, a estreia acontecerá em 2019, tanto na China quanto na América do Sul, usando uma nova plataforma feita em conjunto com a chinesa SAIC para reduzir custos de produção nos mercados emergentes.
A confirmação veio do alto escalão da montadora norte-americana. Executivos da GM disseram à Reuters que a apresentação acontecerá em 2019, com dois nomes fortes confirmando a estreia: Dan Ammann, presidente da GM, e Chuck Setevens, diretor financeiro da empresa. A fabricante espera produzir 2 milhões de unidades dessa nova família anualmente em 2021, quando a linha completa já estará em produção.
Esta nova linha é conhecida como GEM (Global Emerging Markets), desenvolvida sobre uma nova plataforma criada pela GM e a chinesa SAIC para uso em todos os mercados emergentes. Ou seja, Brasil, China, Índia, México e outros países. O planejamento divulgado anteriormente pela GM mostra que essa linha será formada pelos sucessores de Onix, Prisma, Cobalt, Spin e um SUV compacto inédito, que entrará no lugar do Tracker.
O novo Cobalt já foi visto em testes no Brasil, como Motor1.com mostrou com exclusividade, nas fotos enviadas por nosso amigo Denis Armelini, do Minuto Motor. O Cobalt é o modelo mais velho da linha que usa a plataforma GSV e, com a revitalização do segmento dos sedãs compactos, faz sentido que ele seja o primeiro a ser lançado. A Chevrolet deve finalmente estrear um motor 1.0 de três cilindros no Onix e Prisma, colocando o 1.4 turbo do Tracker nos modelos maiores. O sedã mostrará a nova identidade visual da marca para toda a linha, que pode ser inspirada no conceito FNR-X apresentado na China em 2016.
A estreia da plataforma GEM deve acontecer em abril na China, com a apresentação do projeto K216, que dará origem a um sedã e um hatchback exclusivos para aquele mercado. Segundo Ammann, a redução no custo de produção irá além da economia para os cofres da empresa. Ao gastar menos para fabricar, a GM poderá equipar os veículos com sistemas de segurança e conectividade de modelos mais caros.
Fonte: Reuters
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