BMW diz que produção de elétricos em massa ainda é muito cara
Aumento expressivo só será conseguido com a próxima geração de modelos
Hoje, a BMW produz apenas o i3 e i8 como opções totalmente elétricas. Feitos com materiais avançados, como fibra de carbono, são custosos de produzir e limitados. Por motivos como estes (e mais outros), a marca alemã diz que produzir carros elétricos em massa ainda é caro demais.
A BMW trabalha na ampliação de sua linha de elétricos. Mesmo assim, só em 2020 que este tipo de automóvel terá volume de produção mais próximos dos a combustão. O principal motivo é a propulsão, área em que a empresa trabalha arduamente para ser mais barata na próxima geração, a quinta. Também sabemos que ela trabalha em uma nova plataforma, que poderá ser usada por modelos a combustão, híbridos e elétricos.
"Queremos esperar a quinta geração para ter preços mais competitivos", disse o executivo Harald Krüger. "Não queremos aumentar a escala com a quarta geração". Segundo ele, esta próxima geração está na casa dos dois dígitos porcentuais mais barata de produzir. Além disso, a BMW trabalha em uma nova célula de baterias.
Até 2025, a BMW quer ter 25 modelos eletrificados, sendo 12 deles totalmente elétricos. Estamos falando nos futuros modelos i, inclusive uma linha iX, de SUVs, além dos Mini.
Galeria: 2018 BMW i3
RECOMENDADO PARA VOCÊ
Mercedes-Benz CLA elétrico bate recorde do Porsche Taycan
Motorhome elétrico: já fizeram uma Kombi home a bateria
Porsche: "há uma tendência clara'' de preferência por carros a gasolina
Reino Unido: Mini Cooper foi o mais vendido em novembro
Toyota confirma lançamento da Hilux elétrica para 2025
Ferrari 250 GTO (1962-1964), a mais perfeita tradução da casa de Maranello
Mercedes-Benz admite que suas metas de eletrificação foram otimistas demais