Pesquisa identifica desculpas mais comuns usadas por motoristas imprudentes

Pressa, falta de atenção e crença de controle estão entre as principais justificativas

Comparativo de Consumo Comparativo de Consumo

Levantamento recente realizado pela Arteris (companhia do setor de concessões de rodovias do Brasil) identificou em todo o país as principais desculpas usadas pelos motoristas para desrespeitar as leis de trânsito. A pesquisa foi promovida como forma de alertar motoristas, ciclistas, motociclistas e pedestres sobre suas próprias condutas e atitudes na direção, a fim de levantar discussões sobre conscientização, educação e prudência. Justificativas como pressa, falta de atenção, trajetos de curta distância e até mesmo excesso de confiança na capacidade de guiar após ingerir bebida alcoólica foram identificadas como as mais comuns.

Leia também:

Entre as infrações mais cometidas, quatro se destacam: excesso de velocidade, direção após consumo de bebida alcoólica, desrespeito ao uso do cinto de segurança e, por fim, uso indevido do celular. Segundo a pesquisa, 51,9% dos entrevistados confirmaram manusear o aparelho de telefonia em plena direção, mesmo sabendo da gravidade e dos riscos gerados. As principais desculpas apresentadas foram o uso de aplicativos (37,7%) e a realização ou recebimento de ligações importantes ou urgentes (36,1%).

 

 

Sobre o excesso de velocidade, 40,7% dos motoristas admitiram desrespeitar as regras estabelecidas. Neste caso, as desculpas apresentadas foram a pressa (28,7%), os limites de velocidade baixos (13,4%) e a falta de atenção (11,3%). Já quanto à ingestão de bebidas, cerca de 25,6% dos condutores afirmaram dirigir, ainda que raramente, sob estas condições. Aproximadamente 5,6% justificaram a atitude afirmando que estavam sozinhos ou que não havia outra pessoa que pudesse dirigir naquele momento. 20,9% porque acreditam que a quantidade ingerida não altera sua condição de dirigir, e 13,9% porque os trajetos percorridos eram curtos.

 

 

Por fim, um dado positivo é que 91,1% dos motoristas confirmaram fazer uso correto do cinto de segurança. Para os que não o fazem (ou não orientam os passageiros), as desculpas apontadas foram falta de atenção (35,5%), transferência da responsabilidade pelo emprego do dispositivo para os passageiros (15,5%), e baixa necessidade de uso do cinto em trajetos curtos (12,8%).

A pesquisa foi realizada entre 15 e 27 de julho e envolveu 2.686 motoristas em cinco regiões do país. Todos responderam a um conjunto de perguntas sobre o seu próprio comportamento no trânsito. O levantamento retrata a distribuição no território nacional de condutores e a margem de erro é de 1,9%.

Fotos: divulgação e arquivo Motor1.com

Envie seu flagra! flagra@motor1.com