O mês de julho foi em geral bastante positivo paras as marcas premium em nível global. A líder Mercedes-Benz foi a única a crescer mais de 10%. A Audi começou a se recuperar após problemas na China, enquanto a BMW se manteve estável. Confira o desempenho de cada uma delas neste início de segundo semestre.
Mercedes-Benz
Única marca premium entre as mais vendidas a crescer na casa dos dois dígitos em julho (+11%), a Mercedes-Benz manteve uma confortável liderança graças aos 181.791 veículos registrados. Entre janeiro e o fim do mês passado, a marca de Stuttgart emplacou 1.326.065 unidades, alta de 13,3% em relação a 2016, ampliando para mais de 130 mil unidades a vantagem sobre a rival BMW.
Foi na China, seu mercado mais importante, onde a Mercedes registrou o maior avanço (+31,8%), com 48.588 unidades vendidas em julho. A Alemanha, com 26.679 unidades, respondeu com alta de 8,7%. Já nos EUA (25.909) a marca perdeu 9,2% das vendas.
Com 28.693 unidades, o Classe E (incluindo as versões sedã e station) foi o destaque entre os modelos, com vendas crescendo quase 65% nos últimos 12 meses. A linha de SUVs respondeu por 64.521 unidades (+14,6%) – desde o início de 2017, cerca de 450 mil unidades saíram das concessionárias da marca.
BMW
Praticamente estável em relação a 2016 (+0,1%), a BMW encerrou julho com 153.511 unidades comercializadas e chegou a 1.191.547 unidades no acumulado dos sete primeiros meses de 2017, número 4,5% superior ao do ano passado.
A linha de elétricos da marca de Munique foi o destaque do período, com mais de 50 mil unidades vendidas desde janeiro, 74,8% a mais do que em 2016. Atual sensação no line-up da BMW, o Série 5 avançou quase 35% no mês passado, com quase 18 mil unidades (sem considerar os números da China, em período de transição de gerações).
Audi
O mau momento comercial da Audi teve uma trégua no mês passado. Com 154.600 veículos emplacados, a marca alemã assegurou um crescimento de 3,5% sobre 2016. Até o fim de julho, foram 1.063.550 unidades, ainda 3,6% abaixo dos sete primeiros meses do ano passado.
Resolvidos problemas com distribuidores chineses, a Audi voltou a crescer em seu principal mercado (+10,3%), com 51.235 unidades. A Itália (7.304), no entanto, foi onde a marca mais avançou (+16,8%), enquanto na Alemanha (23.623) as vendas caíram 3,8%.
A5 e Q2 foram os grandes responsáveis pela retomada do crescimento. Somente em julho, o primeiro (9.350) incrementou em mais de 65% os números do ano passado, enquanto o menor SUV da marca emplacou pouco mais de 7 mil unidades.
Volvo
Com 44.278 veículos registrados no mês passado, a Volvo fechou com crescimento de 6,2% sobre 2016. Do início do ano até o fim de julho, a marca sueca foi a preferida por 321.919 consumidores, 7,9% acima do total emplacado no mesmo período do ano passado.
Na China, maior mercado para a marca, foram vendidas em julho 9.267 unidades, 50,2% a mais do que há 12 meses. Nos EUA (6.967), entretanto, a marca amargou queda de quase 20%. Já na Suécia (4.783), alta de 12,7%. Best-seller da Volvo, o XC60 emplacou 13.713 unidades (das quais apenas 2.427 unidades da nova geração), ante 7.209 unidades do V40 e 6.547 unidades do XC90.
Land Rover
Após meses de resultados mais fracos, a Land Rover reagiu no mês passado. Com 33.110 unidades, a marca britânica viu as vendas avançarem 5,8% na comparação com o mesmo período de 2016. O crescimento da nova geração do Discovery e a manutenção do desempenho comercial da versão Sport e do Range Rover, além da introdução do novo Velar no Reino Unido e na Europa, auxiliaram decisivamente para o resultado.
Mini
A inglesa foi a preferida por 26.974 consumidores no mês passado e registrou acréscimo de 2% nas vendas em comparação com 2016. Este resultado contribuiu para um aumento de 3,5% no acumulado de 2017 (208.188). Lançado em março, o novo Countryman foi o destaque de julho, com 6.810 unidades (+33,5%).
Cadillac
A norte-americana Cadillac manteve a trajetória de crescimento no mês passado. Com 25.231 unidades emplacadas, a marca registrou alta de 1,8% sobre 2016 e chegou ao 14º mês consecutivo de avanços.
A China, que assumiu o posto de mercado mais importante para a Cadillac, foi responsável por 12.006 unidades deste total, 37,1% acima do registrado há um ano. Nos EUA, por outro lado, a marca da GM perdeu 21,7% de suas vendas, encerrando julho com 11.227 unidades.
No acumulado do ano, foram vendidas em todo o mundo 189.461 unidades, 23,1% a mais do que nos sete primeiros meses de 2016. O crossover XT5, com 75.659 unidades, foi o carro-chefe no período.
Jaguar
Na comparação com julho de 2016, as vendas da Jaguar no mês passado (12.964) recuaram 1,8%, fruto em boa parte da retração da demanda pela linha XE. A introdução da versão alongada do XF e o bom desempenho do F-Pace impediram uma queda maior da marca britânica.
Observação: Os dados da Lexus e da Porsche referentes a julho não estão disponíveis.
Fonte: Daimler AG / BMW Group / Jaguar Land Rover / Volkswagen AG / Volvo Cars / Cadillac
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