Ausente das manchetes do mercado automotivo há algum tempo, o italiano Sergio Marchionne voltou aos holofotes nesta semana ao falar sobre os planos de futuro traçados para a FCA. Em reunião convocada para discussão dos resultados financeiros da empresa, o chefão declarou que concentrará fortes atenções no segmento de veículos de propulsão alternativa e que alimenta uma ambiciosa meta a ser conquistada até 2022: eletrificar metade do portfólio da FCA.
Até esta data, explicou o executivo, 50% de tudo o que o grupo produzir no mundo será eletrificado - contando modelos híbridos e totalmente elétricos. O plano, naturalmente, deve cobrir todas as marcas do conglomerado, mas uma em especial foi escolhida para ser a grande vitrine da empresa no segmento: a Maserati. "Depois de 2019, a Maserati produzirá apenas modelos eletrificados", garantiu Marchionne. "Não temos mais dúvidas sobre a real importância e o crescimento dos elétricos", completou o executivo.
Ainda nesta reunião, o CEO respondeu a perguntas de jornalistas e concordou que uma eventual fusão entre a Maserati e a Alfa Romeo seria viável. "Mas eu não gosto de falar sobre esse assunto", comentou. Por fim, relembrou que deixará o comando do grupo em 2019, mas que poderá adiar a aposentadoria caso "aconteça algo que que requeira minha continuidade".
Fotos: divulgação e arquivo Motor1.com
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