Jeep Renegade GLP tem autonomia de 1.000 km

Na Europa, motor 1.4 turbo tem opção de GLP (gás liquefeito de petróleo) como combustível

Jeep Renegade Limited 2017 Jeep Renegade Limited 2017

Se a febre do GNV (gás natural veicular) já foi mais forte no Brasil, na Europa a moda é o GLP, ou gás liquefeito de petróleo. Diferentemente do GNV, ele se transforma em líquido quando é submetido a pressões mais altas, o que permite armazená-lo nos famosos botijões de gás usados Brasil afora. O Jeep Renegade, por exemplo, tem uma versão GLP de fábrica para o motor 1.4 turbo, originalmente apenas a gasolina. 

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Sistemas mais modernos permitiram este tipo de instalação em um motor turbo, antes quase impossível e complicada. No porta-malas, um cilindro com capacidade de 38 litros (nada de metros cúbicos, como se pode notar) leva a autonomia do Renegade (somada com a gerada pelo tanque de gasolina) a 1.000 km. Ainda assim, o Renegade tem 120 cv e 21,9 kgfm de torque, com câmbio manual de 6 marchas e tração dianteira. Segundo a Jeep, o consumo com gasolina é de 14,5 km/l e de 11 km/l com GLP. 

O motor foi modificado para rodar com o GLP. Geometria e material das válvulas é diferente, além de um coletor de admissão próprio. O GLP é injetado apenas após uma certa temperatura de trabalho do motor, com a partida feita com gasolina, mas a escolha do combustível pode ser feita por um botão, conforme preferência do motorista. 

Oferecido apenas na versão Longitude,  o Renegade GLP custa 24.750 euros, mas está sendo vendido por 21.300 euros em uma promoção na Itália.

Colaborou Gustavo Henrique Ruffo

Fotos: divulgação

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