Preços atualizados em 22/10/2022: Grandes mudanças na lista. O Fiat Cronos teve um grande aumento no valor e pula para a 9ª posição. Com a adição da versão Zen 1.0, o Renault Stepway entra na lista, empurrando o Volkswagen Polo para fora do ranking. Renault Kwid, Fiat Argo, Hyundai HB20, Volkswagen Gol e Chevrolet Onix encareceram.
A escalada de preços e do custo de vida do brasileiro têm nos afastado cada vez mais de ter um carro 0 km. Em 2020, o carro mais barato do Brasil era um Renault Kwid, por R$ 34.990. Dois anos depois, não existe nenhum modelo por menos de R$ 60 mil. E a tendência é a de que os preços continuem a subir, pois a falta de componentes ainda provoca desabastecimento nas concessionárias, com alguns modelos tendo fila de espera de meses.
Ainda assim, comprar um carro novo ainda é a opção para algumas pessoas, que preferem ter um dos últimos lançamentos e por contarem com algumas condições como garantia, plano de revisões nas concessionárias e incentivos de trocas por modelos mais caros após o fim do financiamento. Sendo assim, vamos listar os 10 carros mais baratos do Brasil, conforme as tabelas divulgadas nos sites das fabricantes em junho/julho de 2022, com o preço para todo o país (exceto em São Paulo, onde o ICMS é maior).
Para montar a lista, consideramos apenas a versão básica de cada modelo (se não, metade da lista traria configurações do Mobi e Kwid) para haver uma variedade maior de carros e uma faixa maior de preços. Os valores vieram do configurador oficial, mas temos que lembrar que o preço pode ser diferente na concessionária, com a cobrança de ágio, visto que as fabricantes sempre destacam que são “preços sugeridos” e que as lojas têm uma certa autonomia para cobrar mais.
Há uma disputa quase que mensal pelo 1º lugar na lista. Neste momento, o Fiat Mobi é o carro mais barato do Brasil em 2022, superando o Renault Kwid. Por R$ 65.890, como é de se esperar, é bem básico, com direção hidráulica, ar-condicionado, rodas de aço com calotas, pré-disposição para rádio e vidros elétricos dianteiros. O motor é o 1.0 Fire 8V de 74 cv e 9,7 kgfm, sempre com câmbio manual de 5 marchas.
Criado para ser um dos carros mais baratos do país, o Renault Kwid era o mais em conta, mas foi ficando mais caro e perdeu o posto para o Fiat Mobi. Foi reestilizado neste ano, quando descartou a variante sem ar-condicionado. Na configuração Zen, traz direção elétrica, sistema start-stop, rádio com USB e Bluetooth, iluminação diurna em LED, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, monitoramento de pressão dos pneus, quatro airbags e mais. A motorização é formada pelo 1.0 de três cilindros, com 71 cv e 10 kgfm, em conjunto com uma transmissão manual de 5 marchas.
Um dos grandes lançamentos do ano, o Citroën C3 chegou com uma proposta bem agressiva. Um pouco maior do que Kwid e Mobi, o hatchback vem com ar-condicionado, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, direção elétrica, travas e vidros dianteiros elétrcos, monitor de pressão nos pneus e rodas de aço de 15" com calotas. Só que esta versão deixa de lado a central multimídia e até o limpador e desembaçador traseiro. Seu motor é o mesmo de Argo e Cronos, com o 1.0 Firefly de 75 cv, combinado a um câmbio manual de 5 marchas.
Perto de ser reestilizado, o Fiat Argo segue como uma das opções mais baratas do mercado brasileiro. É bem básica, deixando de lado itens como rádio, vidros traseiros elétricos ou ajuste elétrico para os retrovisores. Ainda assim, conta com ar-condicionado, direção elétrica, computador de bordo com tela TFT de 3,5” e travas elétricas. Como diz o nome da versão (ou a falta dele), usa o 1.0 Firefly de três cilindros, sempre com câmbio manual de 5 marchas. Com 75 cv e 10,7 kgfm, é um dos motores mais econômicos do país.
Para quem quer fugir dos subcompactos, o Hyundai HB20 é a opção mais barata com mais espaço. Apesar das duras críticas sobre o design, o hatch repetiu o sucesso da geração anterior e tem figurado entre os mais vendidos com frequência. Foi renovado recentemente, adotando um novo visual para a frente e a traseira. A versão Sense é a mais acessível, por R$ 77.190 e equipada com o 1.0 tricilíndrico, que gera 80 cv e 10,2 kgfm. E ganhou alguns equipamentos, como faróis de iluminação diurna e computador de bordo com tela TFT de 3,5”.
Estamos no último ano de vida do Volkswagen Gol. O veterano prepara-se para dar adeus ao mercado no final de 2022 e será substituído no ano que vem pelo Polo Track. É vendido em uma única versão sem nome, com o 1.0 de 84 cv e 10,4 kgfm e apenas com transmissão manual de 5 marchas – a opção automática vinha em conjunto ao motor 1.6, que saiu de linha. É um dos automóveis menos equipados da lista, com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas, preparação para rádio e limpador traseiro com desembaçador.
Antes uma versão do Sandero, o Renault Stepway tornou-se um modelo próprio há alguns anos. Esta independência fica bem clara com a chegada da versão Zen 1.0, feita para substituir o Sandero Edition S (a única versão do hatch que ainda era oferecida). Chegou com um posicionamento mais agressivo, custando R$ 77.990, um valor mais próximo dos R$ 72.790 do Kwid Outsider, tornando-se uma opção mais natural para quem quer um carro maior. Seu motor é o 1.0 de 82 cv e 10,5 kgfm, sempre com uma transmissão manual de 5 marchas. É equipado com arc-ondicionado, direção eletro-hidráulica, vidros elétricos dianteiros, quatro airbags e central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay.
O jogo mudou para o Peugeot 208. Quando foi lançado, ele se posicionava um pouco acima dos demais no segmento, com um pacote de equipamentos mais completo. Agora que tem o 1.0 de três cilindros da Fiat, entregando 75 cv e 10,7 kgfm, conseguiu ter versões mais acessíveis. A configuração Like 1.0 chegou como o 3º carro mais barato do Brasil, mas passou por alguns aumentos e já beira os R$ 80 mil. E vem bem equipado, com quatro airbags, central multimídia de 10,3” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, controles de estabilidade e tração, vidros e travas elétricas e iluminação diurna em LED.
Sem o Grand Siena nas lojas, a Fiat resolveu apostar em uma nova opção para os sedãs mais acessíveis. Até recentemente, o Fiat Cronos 1.0, a versão sem nome e mais barata, era tão barato que chegou a ser o 4º carro mais barato do Brasil. Não durou muito tempo e, por R$ 80.490, chegou bem perto de ser o mais caro desta lista. A receita é bem parecida, com o mesmo 1.0 Firefly de 75 cv e 10,7 kgfm. Vem com ar-condicionado, direção elétrica, vidros elétricos dianteiros, travas, alarme, rodas de 14" com calotas, banco do motorista com ajuste de alta e preparação para rádio.
Sem a versão Joy nas lojas, o Chevrolet Onix 1.0 é o carro mais barato da marca no Brasil. O preço é atrativo, pois vem com seis airbags, controles de estabilidade e tração, direção elétrica, ar-condicionado, rádio com Bluetooth, assistente de partida em rampas e vidros elétricos. Nesta versão, usa o motor 1.0 aspirado de três cilindros, com 82 cv e 10,6 kgfm, uma das poucas com esta motorização.
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