A internet entrou em frenesi, com discussões sobre os caminhos do design. Isso significa que a BMW revelou algum novo carro com alguma polêmica visual. Com o novo Série 7 e sua versão elétrica, o i7, eles polarizaram mais uma vez com algo incomum até mesmo para os padrões bávaros. Vamos aproveitar o lançamento do novo BMW Série 7, geração G70, para conhecer seus antecessores, peças icônicas de design e tecnologias entre os sedãs grandes de luxo.
Afinal, o BMW Série 7 nunca foi um carro que dividiu opiniões como este novo. Este navio de Munique é há muito tempo o epítome de elegância e de proporções finas. Nas últimas gerações que ele começou a sair um pouco da linha, para o lado negativo. Uma rápida olhada nas outras seis gerações para pensar e uma pergunta: qual a mais bonita para você?
Ainda hoje, a primeira geração do BMW Série 7 (E23) aparenta ser absolutamente delicada. Envelheceu lindamente, com o nariz de tubarão e todo o cromo e ainda um clássico relativamente acessível. "Com as linhas esticadas da carroceria, o cockpit orientado ao motorista, motores potentes e tecnologia avançada de controles, o Série 7 sempre esteve a altura da sua história como um sedã de luxo esportivo desde o começo", diz a BMW.
As inovações incluíram o primeiro velocímetro eletrônico do mundo, direção hidráulica com variador de peso conforme a velocidade e retrovisores externos com ajustes elétricos. Em 1980, recebeu o primeiro computador de bordo do mundo com uma tela de temperatura externa.
Em 1979, a BMW substituiu os motores carburados por motores com injeção eletrônica, mais econômicos. O BMW 728i substituiu os 728 e 730, o 733i foi substituído pelo 732i, com uma injeção eletrônica digital que era única no mundo. No ano anterior, o BMW 735i, um 3.5 de 221 cv já estreava na linha. O 745i, com um 6-cilindros turbo de 255 cv, era o topo em 1980.
A BMW planejou que a segunda geração do Série 7 seria um sedã aerodinamicamente sofisticado, mas o Dr. Wolfgang Reitzle, que mais tarde se tornou chefe de desenvolvimento, conseguiu parar o projeto no último minuto a favor de uma forma muito mais clássica. Seu objetivo de implantar um V12 causou um espanto inicial dentro da empresa, o resto é a história.
Com linhas harmoniosas, dinâmica esportiva e sistema inovadores de controle de carroceria, o novo Série 7 fez uma estreia deslumbrante em 1986. Para muitos, o E32 continua sendo o mais belo Série 7 da história.
Na dianteira, o duplo rim destacado da BMW transmitia uma presença poderosa, enquanto na traseira as lanternas em L foram introduzidas como uma nova marca registrada. Pela primeira vez, o Série 7 também estava disponível em uma versão com entre-eixos alongado. Uma das inovações técnicas mais importantes foi o sistema de controle de estabilidade com acelerador eletrônico e o controle de tração.
Depois, em 1987, chegou o primeiro sedã alemão de 12 cilindros desde o final da década de 1930. O V12 5.0 de alumínio tinha dois sistemas de injeção eletrônica e ignição, catalisadores para cada bancada de cilindros e tinha mais de 300 cv. Além disso, o controle de transmissão variável AGS fez sua estréia no 12-cilindros. Além disso, eram dois motores de 6-cilindros e dois V8 disponíveis.
Com dimensões quase inalteradas e um design cautelosamente melhorado, com mudanças em conforto e dinâmica, a terceira geração do Série 7 continuou o sucesso de seu antecessor. Para nós, o E38 ainda é o Série 7 mais atraente e certamente não estamos sozinhos. É um sedã com formas elegantes e coerente.
Na linha, dois motores V8 e um novo V12 estavam disponíveis. O V12 aumentou para 5.4 com 331 cv. Ao mesmo tempo, o consumo médio do BMW 750i reduziu 11%.
Com os novos sistemas de controle de estabilidade e de direção, a terceira geração também se tornou pioneiro em segurança ativa. Além do ABS, as versões com o V8 foram equipados com o controle de estabilidade como opcional. O 750i já o tinha como item de série.
Em conforto, recebeu sistema de navegação com monitor colorido que serve para outras funções e colocou padrões na indústria. O Série 7 possui 8 airbags e monitor de pressão dos pneus como item de série.
O BMW 725tds, apresentado em 1996, oferecia uma alternativa particularmente econômica. Sem motor 2.5 diesel de 145 cv e 6-cilindros impressionou com sua economia e funcionamento suave. Isso foi seguido em 1998 com o 730d com o 3.0, injeção common rail e 187 cv. Em 1999, o BME 740d marcou o ponto alto. Foi o primeiro sedã do mundo com um V8 diesel e 248 cv.
A quarta geração do Série 7, conhecida como "Série Bangle 7", pelo então chefe de design Chris Bangle, causou um certo horror com seu design completamente alterado e muito vanguardista. Mais de 20 anos depois, a imagem mudou em grande parte e se tornou bastante favorável, especialmente no que se diz a respeito dos projetos atuais da BMW.
Totalmente novo, a BMW estabeleceu padrões em diversos aspectos e deu impulsos para toda a indústria. Por exemplo, o sistema operacional iDrive, que continua sendo desenvolvido, e elementos da linguagem moderna de design da BMW. Outras inovações aparecem em 2005, com visão noturna e o primeiro assistente de farol-alto da Europa.
Os motores V8 recebem o temporizador de abertura de válvulas (duplo Vanos) e a elevação variável (Valvetronic) para os 735i e 745i. A transmissão escolhida foi a automática de 6 marchas. A glória vem com o 760i, em janeiro de 2003, com o V12 6.0 e seus 445 cv e torque de 61,2 kgfm.
Em 2006, a BMW se tornou o primeiro fabricante de automóveis a apresentar um sedã de luxo movido a hidrogênio baseado no 760Li. O BMW Hydrogen 7 com um motor a combustão V12 foi o primeiro do mundo com um desenvolvimento completo. Foi produzido em uma pequena série de 100 unidades e colocado para clientes selecionados.
Em dinâmica e conforto, o Série 7 impressionou na época por sua base em grande parte em alumínio, amortecedores eletrônicos e controle de estabilidade.
A quinta geração foi significantemente aparada em extravagâncias, bem mais comportado, mas ainda bastante agradável. Uma base totalmente nova, a estreia mundial da direção ativa e sistemas exclusivos de assistência ao motorista se destacaram no F01. Além disso, funções inovadoras como o uso irrestrito de internet no veículo.
No lançamento, estavam disponíveis as versões de 6 e outro cilindros. Os melhores, o 760i e 760Li, vieram pouco tempo depois. O recém desenvolvido motor V12 6.0, turbo e injeção direta, foi combinado ao câmbio automático de 8 marchas com 552 cv e 76,5 kgfm de torque.
Em 2009, um novo sistema de tração integral xDrive foi disponibilizado pela primeira vez no Série 7. Outra inovação foi o BMW ActiveHybrid 7, que combinava o V8 com um motor elétrico.
A sexta geração do Série 7 usava uma plataforma com partes em fibra de carbono reforçada (CFRP). Era leve, mas bem caro. Outros destaques foram o sistema híbrido plug-in no 740e, os comandos por gestos, sistema de suspensão ativa Executive Drive Pro, seletor de modos de condução Adaptive e faróis laser. O Executive Lounge com função massagem e o programa Vitality contribuíram para o conforto no banco traseiro.
Os sistemas de assistência incluíram o piloto automático adaptativo e assistente de faixa, além do estacionamento remoto. O motor topo era o novo V12 com 618 cv no M760Li xDrive, junto com as três híbridas plug-in.
As coisas ficaram interessantes para os críticos de design com o facelift do G11 em 2019. A pedido da Ásia e Oriente Médio, a grade ficou bem grande e já criou uma certa polêmica. E era apenas uma antecipação do que ainda iria acontecer na nova geração.
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