Fábricas paradas, em alguns casos por meses, além de poucos carros em estoques e lojas. Com uma procura maior que a oferta, a indústria global em geral passar por uma crise de abastecimento de componentes e, principalmente, os chamados semicondutores. Apesar de pequenas, são peças importantes em um mundo cada vez mais eletrônico.
Basta procurar alguns modelos em concessionários. Se tiverem unidades, são poucas e com baixa margem de negociação - e velha regra da oferta e procura. Outros já são raros, como os Chevrolet Onix, Onix Plus e Tracker, que são os que mais estão sendo prejudicados pela falta dos semicondutores em nosso mercado.
Esse cenário deve durar mais alguns meses, pelo menos até 2022. É a previsão da Anfavea, a associação dos fabricantes, que vê uma normalização no começo do próximo ano. Vale lembrar que os semicondutores em falta também prejudicam as indústrias de eletrônicos em geral, como smartphones e video-games. No exterior, empresas como General Motors e Stellantis já produzem modelos sem alguns equipamentos que dependem do semicondutor.
A Honda começa a dar alguns sinais de seus planos para o Brasil em um médio prazo. Em entrevista a jornalistas do setor de economia, o presidente da marca falou sobre a redução de modelos em nosso mercado. Com isso, podemos prever um adeus ao Fit e a produção local do Civic, que trocou de geração no exterior e deve ser importado como uma opção ao Accord, que agora é apenas híbrido.
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