Chegou a hora de comprar seu novo carro zero e seu orçamento é de cerca de R$ 140 mil. Se um dia esse preço já levou um modelo médio para casa, a má notícia é que agora suas opções estarão entre modelos compactos. E aqui estão representantes entre as picapes, SUVs e sedãs que oferecem o fator novidade e uma lista de equipamentos que pode convencer.
A Chevrolet Montana Premier é a grande novidade, uma picape disposta a tirar compradores justamente dos sedãs e SUV. O Fiat Fastback Audace tenta se defender com um estilo diferente da carroceria SUV-cupê, enquanto o Honda City Touring é o mais novo sedã quando falamos em geração, oferecendo equipamentos que nenhum dos outros dois oferece nesta faixa de preço.
E dessa vez faremos diferente: cada membro da redação do Motor1.com escolheu um deles para mostrar a você motivos para comprar ou não conforme as qualidades e pontos a se observar antes de fechar negócio. Mais uma vez, você escolhe sedã, SUV ou picape neste comparativo pelo seu dinheiro?
Escolhi a Chevrolet Montana Premier pelo fator novidade. Sua missão de mercado é justamente roubar clientes de SUVs e sedãs compactos, como o Fiat Fastback e o Honda City que o Nicolas e o Thiago falarão mais adiante. Não nasceu tão completa quanto esperávamos, mas sua estratégia de preços chamou a atenção ao deixar a Fiat Toro “quieta” na faixa superior e atacar outros segmentos compactos.
...gosta de estar na moda
Não tem como negar que as picapes, de qualquer tamanho e preço, são a sensação do momento. De Fiat Strada a Ram 3500, voltamos a ter uma busca por clientes que não necessariamente precisam de caçamba. E um ponto legal da Montana é seu visual que remete diretamente a algo mais quadrado nas linhas básicas, como picapes mais tradicionais, e tem toques de modernidade, como os faróis em LEDs em duas partes e as lanternas pequenas na traseira, interligadas por uma barra preta.
Mesmo nascida de uma linha de carros compactos, a Montana tem identidade própria. Na tampa traseira, por exemplo, o nome Chevrolet em baixo relevo complementado por um escrito em cromo escuro, o destacando ainda mais. Na multidão de SUVs, chama a atenção pelas ruas e já percebi que muita gente a achava maior do que realmente é, até mais do que com o Fastback quando foi apresentado.
...quer comodidade e conforto de SUV, sem comprar um SUV
A Chevrolet Montana é o mais perto que chegamos até hoje de um “SUV com caçamba”. Se você já dirigiu um Tracker Premier com motor 1.2 turbo, vai perceber as mesmas reações e respostas na picape. Eu já comentei no teste do Tracker que a suspensão melhorou muito desde seu lançamento e a Montana trouxe esse aprendizado.
Mesmo com comprimento e entre-eixos maiores, a engenharia não deixou que a Montana fosse uma picape “pulante”. Há uma boa altura livre do solo e curso de suspensão que a deixam uma ótima opção a quem fará um uso urbano e não se preocupa com valetas e buracos. Ao volante, tem o comportamento neutro quando estamos procurando seu limite. Isso vale para o desempenho do motor 1.2 turbo, esperto e bem desenvolto como no...Tracker.
...tem uso para a caçamba
Pode parecer obvio, mas há quem compre picapes e nunca usará a caçamba. A Chevrolet sabia disso e tentou criar um porta-malas ali, mas vou dizer adiante como isso funciona. Para o uso tradicional, tem boa capacidade, 874 litros, e capacidade em peso de 600 kg nesta versão Premier. De série, protetor de caçamba e a capota marítima.
É uma boa opção nesta faixa de preços pela comodidade da caçamba, que pode levar objetos maiores e mais alto sem o risco de danificar o interior do carro. A liberdade de uso, permitindo inclusive a lavagem, é um ponto importante para o comprador de picape e que ele não terá nem no SUV, nem no sedã.
...vai usar a caçamba como porta-malas
Por mais que a Chevrolet tenha projetado a caçamba da Montana para ser usada como um porta-malas, funciona bem na teoria e não tão bem na prática. Mesmo com os divisores que a marca vende como acessório, não é tão cômodo como um porta-malas tradicional para acomodar malas, por exemplo, ou objetos menores e mais frágeis.
Segundo ponto é que, durante nosso teste, a Montana enfrentou uma leve estrada de terra batida e, quando abrimos a caçamba, tinha entrado bastante poeira. Se existisse uma mala de tecido ou algo assim, era um problema – ao menos não percebemos água após a lavagem. Há também o perigo (e facilidade) de rasgarem a capota marítima para ter acesso aos seus objetos guardados ali, muito mais fácil que em um porta-malas tradicional.
....quer o mais equipado pelo preço
Sim, a Montana Premier é menos equipada que o Tracker Premier, por exemplo. Tem um bom pacote de equipamentos mas, ao mesmo tempo que é a mais cara do trio, é a menos equipada. O Fastback, por exemplo, tem o alerta de saída de faixas, alerta de colisão com frenagem automática e farol-alto automático, enquanto o City Touring tem até ACC.
Por outro lado, a Montana tem o alerta de ponto-cego, enquanto o Fiat deve a regulagem de profundidade da coluna de direção nesta versão. Vai de prioridades na hora da compra.
...precisa do maior espaço interno
A Chevrolet tenta convencer que a Montana é um SUV com caçamba. Pode até ser na dirigibilidade, mas não conte com isso no espaço interno. No banco traseiro, o Honda City é bem melhor, e o Fastback é um pouco melhor que a Montana - e não estamos falando da referência nesse quesito entre os SUVs compactos. No banco da frente, o Honda também acomoda melhor, com mais conforto.
Escolhi o Honda City Touring porque gosto de manter as coisas simples. Eu não preciso de caçamba ou de um pseudo-SUV cupê, e vocês provavelmente também não. Então pra quê inventar moda e pagar a mais por isso? Em preço, o sedã perde apenas para o Fiat Fastback, é mais equipado e barato que a Chevrolet Montana e a Honda não economizou no que importa: segurança. E o consumo é o melhor do trio de qualquer forma.
...quer um carro discreto para ficar muito tempo
Se você olhar a ficha técnica do City, vai ver que é o único do trio sem turbo. Um carro sem turbo nunca dará defeito no turbo, não importa a quilometragem ou a idade do carro. O motor 1.5 tem injeção direta de combustível, que demanda atenção na hora da manutenção, mas até agora, não mostrou nenhum defeito crônico. O mesmo vale para o câmbio CVT. Além disso, carros da Honda e da Toyota se aproveitam de uma fama de confiabilidade. Só que, nessas marcas, é uma fama com fundamento. Se você compra carro pensando em ficar muito tempo, o City é o melhor carro do trio neste quesito.
Em tempos onde a vida vale pouco, o visual discreto do Honda City pode ser a pedida certa para os grandes centros. Sem o porte de picape ou de SUV e na cor cinza das fotos, é um carro que passa batido na rua, por mais que ainda tenha linhas elegantes. A bordo do City, você tem menos a impressão de que tem uma mira nas costas.
...quer um carro maduro e espaçoso
A melhor maneira de descrever a a experiência de conduzir o Honda City é serenidade. É incrível como o carro funciona com o mínimo de esforço. O acabamento é o melhor dos três carros neste comparativo, todos os comandos estão à mão e você não precisa ficar caçando botões e funções. O sedã não complica o que não precisa, basta colocar em Drive e sair dirigindo. Andando, o silêncio impera na cabine e o City não precisa deixar os ocupantes mais altos para isolá-los do mundo exterior, mérito do projeto mais moderno.
Em espaço, chega a ser irônico: a litragem do porta-malas do City é maior que o do Fastback (519 litros contra 516 litros), ainda que o SUV seja maior em tamanho. Isso sem contar que o sedã da Honda tem o banco traseiro maior e mais confortável dos três carros. Ao contrário da picape, os joelhos não ficam elevados no assento e o encosto não é quase vertical. O teto rebaixado do Fastback limita a entrada no banco traseiro e atrapalha a visibilidade traseira. A cabine chega até a ser mais arejada que na Montana, onde você dirige mais "enterrado" no banco do motorista.
...não abre mão de segurança e economia de combustível
Se você comparar os itens de série do City com os demais, fica até feio para Montana e Fastback. O sedã da Honda é o único a oferecer controle de cruzeiro adaptativo. Ainda tem 6 airbags, assistente de manutenção de faixa e farol alto automático. Peca por não ter monitor de ponto cego e peca mais ainda por usar uma câmera de ponto cego em seu lugar. Ela atrapalha o uso da multimídia e só funciona do lado do passageiro. Ainda assim, é fácil perceber quem se preocupou mais com segurança. Dica: não foi nem a Chevrolet nem a Fiat.
A carroceria sedã tem uma vantagem inerente: aerodinâmica. Basta olhar os resultados de consumo para ver que o City é bem mais econômico que os rivais, independente do combustível e da condição de uso. Sem a obrigação de parecer algo que ele não é, o City é bem mais leve, o que ajuda também. Mas fiquem atentos: o tanque do sedã é pequeno e as paradas no posto só não são mais frequentes porque o consumo é bom.
...quer estar na moda
Não tem jeito, faz anos que a carroceria sedã deixou de ser algo atrativo em nosso mercado e o Honda City, por mais que tente, não consegue competir em visual com Montana e Fastback. Seu vizinho não vai se impressionar com um três volumes comum.
Particularmente, iria de City Hatch, não pela beleza, mas pela praticidade. Sem o terceiro volume, é mais fácil de manobrar e a possibilidade de abrir o tampão do porta-malas compensa a litragem menor. Mas vale lembrar que Montana e Fastack não são mais fáceis de manobrar que o City Sedan.
...gosta de emoção ao volante
Depois de ter lido adjetivos como serenidade, econômico e maduro, essa já estava na cara. O Honda City Sedan não dá nenhum prazer ao dirigir. É uma ferramenta para te levar do ponto A ao ponto B com o mínimo de dor de cabeça. A dirigibilidade do sedã nunca vai te colocar em perigo, mas você também nunca vai se divertir.
Reclamação antiga: a culpa é em parte do CVT. Pise fundo no City e o giro vai colar quase no limite e ficar lá, quase que como ligando um liquidificador direto. Não me levem a mal, o sedã não é lerdo, mas se você não ficar de olho no velocímetro não vai perceber a velocidade em que você está. É o outro lado da moeda de se ficar tão isolado e ter um motor que prioriza economia de combustível.
...precisa de um carro alto
Apesar de ser o mais espaço por dentro, o Honda City é o mais baixo do trio. Se você vai ficar tirando e colocando cadeirinha de bebê do carro, ou tem dificuldade para abaixar e levantar toda hora em que precisar entrar e sair do carro, um modelo com assentos mais altos pode ser melhor.
A altura maior também pode valer a pena se você anda por ruas muito esburacadas ou com lombadas e valetas ilegais ou fora do que é demandado pelo código de trânsito. Algo que, sejamos sinceros, é mais fácil ver lombada fora do regulamento do que dentro. O City tem 144 mm de vão livre do solo, menos que os 185 mm da Montana e os 192 mm do Fastback, além de um bico mais proeminente.
Escolhi o Fiat Fastback por trazer os atributos de um sedã com o estilo de um SUV-cupê. Por ser um crossover, não tem aquele jeitão dos outros utilitários e até lembra mais um sedã com uma traseira mais inclinada, o que ajuda bastante não só no seu estilo como também na sua tocada. E, nessa faixa de preço, é bem equipado.
...quer um SUV com um visual diferente
A moda dos SUVs já está em outro nível e são as variantes dessa fórmula que começam a atrair os clientes. O SUV-cupê é uma delas, popularizado pelo BMW X6 (embora não tenha sido exatamente o primeiro) e que, nos últimos anos, começou a ser adotado por outras marcas, tanto no segmento de luxo quanto nas generalistas. No Brasil, a única opção mais acessível era o VW Nivus, até a chegada do Fastback.
Isto faz com que já se diferencie bastante nas ruas, o que é importante para muitos. Carro ainda é sinônimo de status e um Fastback causa mais impacto do que um Pulse, por exemplo. Alguns podem achar um pouco desengonçado ou fora de proporção em certos ângulos, mas ainda é bem aceito pela maioria.
...quer um equilíbrio entre economia e desempenho
Curiosamente, o Fastback conseguiu ser o mais equilibrado entre os dois carros. A Montana aproveita o motor 1.2 turbo para mostrar resultados melhores nas acelerações e retomadas. Do outro lado está o City, com um 1.5 aspirado extremamente eficiente e registrando o melhor rendimento energético. Já o SUV-cupê da Fiat foi o segundo colocado nos dois quesitos, o que é uma boa notícia para o seu 1.0 turbo.
A Montana pode chegar a 100 km/h em 8,8 segundos, mas o Fastback precisa de 9,3 s, enquanto o City só alcançou esta velocidade em 11,2 s. São só 0,4 s a menos do que a picape da Chevrolet, mas 1,9 s a menos do que o sedã da Honda. Algo parecido acontece no consumo de combustível, porém com o City na liderança e o Fastback logo atrás. O Honda faz até 13,3 km/litro na estrada e o Fastback faz 12,3 km/litro, 1 km/litro a menos. A Montana fica ainda mais atrás com 11,5 km/litro.
...quer um bom custo-benefício
Por R$ 135.990, o Fastback é o mais barato do comparativo, sendo a versão de entrada do SUV-cupê, e traz uma lista de equipamentos bem recheada. Tem central multimídia de 8,4" com Android Auto e Apple CarPlay, carregador wireless para smartphones, sensor de estacionamento traseiro, alerta de saída de faixa, sensor de chuva, faróis com acendimento automático, câmera de ré, retrovisores com ajuste elétrico, faróis de LED, computador de bordo com tela TFT de 3,5", frenagem automática de emergência, quatro airbags, ar-condicionado automático digital e mais.
Já são mais itens do que a Montana, que na versão Premier custa R$ 142.590. O City é mais competitivo neste ponto, por custar R$ 137.000 e ter alguns itens exclusivos como o controle de cruzeiro adaptativo.
...precisa de espaço traseiro
Um problema crônico dos SUV-cupês é que o seu teto mais inclinado, um elemento que justamente forma este tipo de veículo, tem grande chance de ser um desconforto para quem viajar nos bancos traseiros. Com menos espaço para cabeça, começa a ficar próximo para a maioria das pessoas e os mais altos podem ficar bem incomodados.
Mesmo que o teto não seja um problema, o espaço geral é apenas ok comparado com o City, que realmente otimizou os bancos traseiros para que oferecesse o máximo de conforto para quem sentar na segunda fileira. Sim, é melhor do que a Montana, mas a diferença é pequena e fica ainda pior se pensarmos no resto do segmento dos SUVs compactos.
...quer um carro bem seguro
A Fiat não tem a melhor reputação no quesito segurança. Os últimos testes de colisão do Latin NCAP zeraram Argo e Cronos, o que é uma péssima notícia para o Fastback, que é baseado no Cronos. Ele tem alguns itens que o sedã não tem de série, como os quatro airbags, frenagem autônoma de emergência e alerta de saída de faixa, o que melhorariam o resultado de um possível crash-test, só que o sarrafo deixado pelo Cronos é muito baixo.
...deseja um carro mais equipado
O Fastback Audace até tem um bom custo-benefício nesta versão, porém ele começa a desaparecer nas versões mais caras. A configuração Impetus ainda é discutível, por R$ 147.990, enquanto o Limited Edition by Abarth alcança os R$ 160.990. Alguns itens como o painel de instrumentos digital de 7 polegadas, retrovisor eletrocrômico, volante com ajuste de altura e profundidade e retrovisores elétricos com rebatimento ficam restritos à versão intermediária, já exigindo um gasto considerável e fazendo que fique bem mais caro do que seus rivais neste comparativo.
Fotos: Mario Villaescusa (para o Motor1.com)
Chevrolet Montana 1.2T | Fiat Fastback T200 | Honda City Touring 1.5 | |
MOTOR |
dianteiro, transversal, 3 cilindros, 12 válvulas, 1.199 cm3, duplo comando com variador na admissão e escape, turbo, flex
|
dianteiro, transversal, 3 cilindros, 12 válvulas, 999 cm3, duplo comando de válvulas com variador no escape e MultiAir na admissão, injeção direta, turbo, flex
|
dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16 válvulas, 1.497 cm3, comando duplo com variador na admissão, injeção direta, flex
|
POTÊNCIA/TORQUE |
132/133 cv a 5.500 rpm; 19,4/21,4 kgfm a 2.000 rpm
|
125/130 cv a 5.750 rpm; 20,4 kgfm a 1.750 rpm
|
126 cv a 6.200 rpm; 15,5/15,8 kgfm a 4.600 rpm
|
TRANSMISSÃO |
automática de 6 marchas, tração dianteira
|
automática CVT, simulação de 7 marchas, tração dianteira
|
automática CVT, simulação de 7 marchas; tração dianteira
|
SUSPENSÃO | McPherson na dianteira, eixo de torção na traseira | McPherson na dianteira, eixo de torção na traseira | McPherson na dianteira, eixo de torção na traseira |
RODAS E PNEUS | rodas de 17" com pneus 215/55 R17 | rodas de 17" com pneus 205/50 R17 | rodas de aro 16" com pneus 185/55 R16 |
FREIOS | discos ventilados na dianteira e tambores na traseira | discos ventilados na dianteira e tambores na traseira | discos ventilados na dianteira e tambores na traseira |
PESO | 1.310 kg em ordem de marcha | 1.253 kg em ordem de marcha | 1.170 kg em ordem de marcha |
DIMENSÕES | comprimento 4.717 mm, largura 1.798 mm, altura 1.659 mm, entre-eixos 2.800 mm | comprimento 4.427 mm, largura 1.774 mm, altura 1.545 mm, entre-eixos 2.533 mm | comprimento 4.549 mm, largura 1.748 mm, altura 1.477 mm, entre-eixos 2.600 mm |
CAPACIDADES | tanque 44 litros, caçamba: 874 litros/600 kg | tanque 47 litros, porta-malas: 516 litros | tanque 44 litros, porta-malas 519 litros |
PREÇO | R$ 142.590 (Premier) | R$ 135.990 (Audace) | R$ 137.000 (Touring) |
MEDIÇÕES MOTOR1 BR (combustível: etanol) | ||||
---|---|---|---|---|
Chevrolet Montana 1.2T | Fiat Fastback 1.0T | Honda City 1.5 | ||
Aceleração | ||||
0 a 60 km/h | 3,7 s | 4,0 s | 5,4 s | |
0 a 80 km/h | 6,1 s | 6,3 s |
7,8 s |
|
0 a 100 km/h |
8,8 s |
9,3 s | 11,2 s | |
Retomada | ||||
40 a 100 km/h em S | 7,0 s | 7,3 s | 8,8 s | |
80 a 120 km/h em S | 6,7 s | 7,5 s | 7,9 s | |
Consumo | ||||
Ciclo cidade | 7,4 km/l | 8,6 km/l | 8,9 km/l | |
Ciclo estrada | 11,5 km/l | 12,3 km/l |
13,3 km/l |
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