Não tem como estar com Jeep Compass, Toyota Corolla Cross ou VW Taos na garagem e não ouvir alguém perguntar se um é melhor que o outro. Afinal, desde o começo de 2021 que este comparativo é o mais esperado e, depois de muito trabalho, cruzamento de agendas e horas no telefone, aqui estão eles reunidos em suas versões topo de linha: Jeep Compass S, Toyota Corolla Cross XRX Hybrid e a novidade do momento, o VW Taos Launch Edition.
Inegável que a Toyota e a Volkswagen marcaram seus alvos no Jeep Compass ao decidirem projetar e lançar o Corolla Cross e o Taos não só no Brasil, mas outros mercados onde o Compass tem relativo sucesso, como nos Estados Unidos. E não a toa que reunimos as suas versões mais caras (a não ser do Compass, com as turbodiesel ainda acima), que oferecem o máximo de tecnologias e motorização disponíveis em cada um e perto dos R$ 200 mil.
Vamos começar pelo "alvo", o líder do segmento que se renovou em abril deste ano. Com o Compass, estreou o motor 1.3 turbo da Stellantis, o T270, que tirou de cena o antigo 2.0 Tigershark e deu outra vida ao SUV. A versão S, antes 2.0 turbodiesel, se rendeu ao novo motor flex e ficou posicionada como a mais completa da linha.
Além das mudanças feitas principalmente na dianteira, o Compass S adota a pintura nos apliques dos para-lamas e nas rodas de 19" para ter um ar mais "urbano". A Jeep até entrou na onda do cinza com o Sting Gray e, mesmo sendo o mais "antigo" do trio, é o que mais chama a atenção pelo visual - e com certeza pela referência premium que a Jeep criou desde os anos 1990 em nosso mercado, mesmo hoje sendo produzido no Brasil.
Com a reestilização, o Compass se afastou do irmão menor, o Renegade, e se aproximou dos maiores, como o Cherokee, principalmente em acabamento. O que já era bom antes, ficou ainda mais cuidado e detalhado. Há pouco plástico rígido, apostando em materiais suaves ao toque e a mistura entre preto (no caso da versão S, também nas colunas e forro do teto), alumínio e preto brilhante. É o que mais impressiona dos três SUVs, ainda mais com a central multimídia flutuante com tela de 10,1" de alta resolução e o painel de instrumentos de 10,25" totalmente digital aliado com o novo volante, forrado em material de boa qualidade.
O Compass não se destacaria em um comparativo desse se não fosse a troca do motor. Sai o 2.0 Tigershark que ficou com a fama de "beberrão" e entra em seu lugar o esperado 1.3 turbo da família Firelfy GSE, produzido em Betim (MG) com turbo, injeção direta e comando de válvulas de admissão com o sistema MultiAir. É o mais potente e com mais torque dos três aqui, com até 185 cv e 27,5 kgfm de torque.
Isso melhorou e muito o comportamento do Compass. A força em baixas rotações levam o SUV de 1.589 kg com uma certa tranquilidade, apesar de perceber que o consumo não é o melhor em situações de anda e para justamente pela saída inicial de todo esse peso, apesar do Compass ser o menor do comparativo em comprimento. Em nosso teste, o Jeep registrou 8 km/litro na cidade, que poderia ser melhor se fosse um carro mais leve. Na estrada, onde esbanja força e conversa bem com o câmbio automático de 6 marchas para manter as rotações baixas e na faixa de torque, foram 9,1 km/l, sempre com etanol.
De fato, o Jeep Compass é o mais rápido do trio, mas com o VW Taos "na bota". A potência extra resultou em aceleração de 0 a 100 km/h em 9,1 segundos e retomada de 40 a 100 km/h em 6,9 segundos, bons números para seu porte. Com a suspensão McPherson nas 4 rodas, alia bem a relação conforto/dirigibilidade, com maior foco no conforto, apesar das rodas de 19" prejudicarem um pouco em comparação com a versão Longitude e suas rodas de 18", por exemplo.
No trio, o Compass é o que passa mais a sensação de SUV. Com uma construção bastante rígida - e por isso seu peso elevado -, é perceptível ao volante, que tem baixo peso nas manobras, mas boa comunicação em velocidades mais altas. A posição de dirigir é característica de um SUV, alta, mesmo com a regulagem de altura do banco do motorista (elétrico na S) na posição mais baixa, bastante confortável e, mesmo assim, sem deixar as pernas naquela posição de "cadeirinha".
Em dimensões, o Jeep Compass é o menor do trio e praticamente empata em entre-eixos com o Toyota Corolla Cross. Tem porta-malas de 476 litros, menor que o do VW Taos, e o espaço no banco traseiro é bom, apesar de menor que seu oponente da VW. Tem bom espaço para as pernas, mas o assento traseiro é mais curto - em compensação, tem 2 tomadas USB e saída de ar-condicionado para os ocupantes. O terceiro ocupante terá a companhia de um túnel alto e o assento mais curto ainda.
Na hora da compra, o Jeep Compass S é o mais caro do trio, R$ 10.000 acima do Corolla Cross XRX, por exemplo, mas é o mais completo. Como destaque, sistema de som assinado pela Beats Audio, piloto automático adaptativo, alerta de colisão com frenagem automática, alerta de saída de faixa, alerta de ponto-cego, partida remota do motor, faróis full-LED, neblinas em LEDs, rodas de 19", porta-malas com acionamento elétrico, 7 airbags, Auto Hold, sistema de estacionamento automático, modo Sport, freio de estacionamento elétrico, teto-solar panorâmico e mais.
Na comparação, o Jeep Compass S pode ser o mais caro do trio, mas devolve com mais equipamentos e pelo visual, com sua identidade própria. A suspensão segue bem equilibrada entre conforto e dirigibilidade e, pelo conjunto, dificilmente alguém tirará dele a liderança dos SUVs médios.
O Corolla Cross é o "ponto fora da curva" deste comparativo. No lugar de um motor turbo, adotou a motorização híbrida flex, seu principal diferencial dentro do segmento, e visualmente prefere apostar em linhas e ângulos ao invés dos traços tradicionais dos SUVs, mais quadrados. Ao mesmo tempo, é o mais barato entre os três.
Além disso, o Corolla Cross aposta na fama de seu nome e na confiabilidade da marca para atrair clientes. A plataforma é a mesma do sedã, a TNGA-C, e muita coisa é compartilhada com ele. Se por fora a identidade é própria para o SUV, por dentro usa praticamente todos os componentes que conhecemos do Corolla, como o painel de instrumentos com tela de 7", sistema multimídia com tela de 8" e diversos comandos e os bancos dianteiros.
E isso não é ruim. Se apoiar em um modelo tradicionalmente conhecido pelo conforto e confiabilidade deu ao Corolla Cross um caminho mais tranquilo para vender bem em nosso mercado. Na comparação com Compass e Taos, o Toyota é o que tem o funcionamento mais suave, rodar mais macio e suspensão mais confortável, conversando com sua proposta principalmente nesta versão híbrida.
O Corolla Cross também tem suas particularidades aos que irão dirigi-lo. A posição consegue ficar baixa na regulagem de altura do banco e, sem exageros, é praticamente a mesma do sedã. Os grandes bancos deixam tudo bem confortável e, nesta versão XRX Hybrid, o acabamento claro ajuda na sensação de espaço e de requinte. O acabamento, com peças bem encaixadas e de boa qualidade, fica no meio termo entre o Compass e o Taos, apesar do desenho bem conservador.
O conjunto mecânico, composto pelo motor 1.8 aspirado, 2 motores elétricos e um câmbio transeixo, está longe de ser o mais rápido do comparativo. Em compensação, tem consumo urbano de 13 km/litro e 14 km/litro com etanol, médias que seus oponentes não conseguem nem com gasolina. Sim, são "apenas" 122 cv combinados, mas a força imediata dos motores elétricos empurram bem o Corolla Cross - só não mais que os SUVs turbo.
A suspensão tem o acerto voltado ao conforto. Sim, é o único que não usa sistema independente na traseira, optando pelo eixo de torção, mas só será perceptível quando o colocar no limite e em velocidades mais altas. Seu limite de rolagem de carroceria e de aderência é menor que o do Compass e Taos, mas filtra mais o que passa no solo, a proposta de um carro de uso familiar - mas é o que tem a menor altura do solo.
O espaço interno do Corolla Cross é outro ponto "OK" no comparativo. É parecido com o Jeep Compass, mas oferece bancos mais confortáveis, inclusive o traseiro, e o assento apoia melhor o corpo. Também tem saída de ar-condicionado na traseira e 2 portas USB. No porta-malas, a menor capacidade, com 440 litros, além de ser raso, apesar do tampão ser do tipo de enrolar, o que ajuda na hora do uso com objetos mais altos.
O Corolla Cross XRX Hybrid é o mais barato do trio. Custa R$ 188.590 e tem equipamentos como o Toyota Safety Sense, com piloto automático adaptativo, alerta de saída de faixa, alerta de colisão com frenagem automática e alerta de ponto cego. O sistema multimídia tem tela de 8", com espelhamento de smartphones via Apple CarPlay e Android Auto - o menor do comparativo e o único sem o sistema sem fios. Nas ausência, apesar de ter o teto-solar, não é do tipo panorâmico, como Compass e Taos.
Ainda na lista de equipamentos, os faróis full-LED com neblinas também em LEDs, 7 airbags, farol-alto automático, rodas de 18" e chave presencial o deixam na mesma tocada de seus oponentes. É bem equipado, apesar de dever itens, além de ser o único a não ter freio de estacionamento eletrônico, apelando a um antigo e defasado pedal para seu acionamento.
E como dito no começo, o Corolla Cross realmente é o ponto fora da curva do comparativo. Tem suas qualidades e deve ser a procura de um cliente mais tradicional ou que se interessa pelo consumo de um modelo híbrido sem abrir mão do espaço interno e acabamento, além do nome Toyota e Corolla no pacote.
O VW Taos tirou o sono deste que escreve. Afinal, como "uma estrela", enquanto seus oponentes já descansavam em nossa garagem, ele demorou alguns dias a mais que o previsto e apareceu pouco tempo antes das fotos. Mas essa espera valeu a pena, já que é uma das sensações do momento e, depois de alguns contatos em locais fechados, finalmente nos encontramos para ver a real nas ruas e na pista de testes.
Apesar do design um pouco diferente, o Taos não nega que é um SUV da VW. Pelas linhas laterais e pela traseira, remete aos irmãos maiores, como o Tiguan Allspace, e menores, como o T-Cross. As linhas conservadoras características da montadora alemã até tentam serem quebradas pela dianteira com o X em preto e a grande grade, capô com vincos e os faróis destacados, mas ainda é menos "diferentão" que Corolla Cross e Compass.
Por dentro, o Taos é uma mistura de sentimentos. Não impacta com o acabamento como o Compass, tem elementos conhecidos do Jetta como os comandos do ar-condicionado de duas zonas, o volante conhecido do Nivus, painel de instrumentos 100% digital e o VW Play como sistema multimídia com sua tela de 10" e funcionalidade parecida com a de um tablet, com apps próprios. Tem até LEDs com cores selecionáveis, como no Jetta.
O acabamento é melhor que o do T-Cross, por exemplo, mas ainda temos bastante plástico rígido misturado com tecidos e cores. No console central, perto da alavanca do câmbio, o freio de estacionamento eletrônico e a própria alavanca, vinda do T-Cross. Os bancos são a boa surpresa, com bom conforto e segura do corpo, mas o material do acabamento poderia ter um toque mais refinado, como no Corolla Cross.
O Taos é mais um produto da plataforma MQB, inclusive com o mesmo entre-eixos de 2,68 m do Jetta. Mesmo sendo menos potente e com menos torque que o Compass, o 1.4 turbo tem menos peso para carregar e isso fica bastante evidente no uso, desenvolvendo velocidade com mais facilidade no dia a dia - e é o único deles com modos de condução Eco, Normal e Sport, além do Individual. Corolla Cross tem Eco e Sport, mas focado no eletrificação.
No dia a dia, o Taos é mais ágil que o Compass. Responde mais rápido aos comandos do acelerador, as trocas de marchas são mais rápidas (apesar de ambos terem o mesmo fornecedor, a Aisin) e o conjunto de suspensão e direção é mais firme e direto, como esperado de um modelo com engenharia da marca alemã, sem sacrificar o conforto a ponto de ser perceptível aos demais ocupantes.
Aliás, é no Taos que os demais ocupantes encontrarão melhores acomodações. No banco traseiro, o melhor espaço para as pernas no maior entre-eixos do trio e o melhor porta-malas, se aproximando dos 500 litros. Há saídas de ar-condicionado para os ocupantes e um banco bastante confortável até mesmo para os mais altos. Na dianteira, a regulagem de altura permite desde uma condução baixa até mais alta, como um SUV.
E o mais esperado: na pista de testes. Basta olhar a tabela de testes e ver que a diferença do Taos para o Compass foi praticamente nula em todas as acelerações e retomadas, mas com uma bela vantagem na frenagem. No consumo, apesar do mesmo número na cidade, foi um pouco melhor na estrada justamente por ser mais leve que o líder do segmento. Além disso, é o que melhor contorna curvas e o mais responsivo da turma na hora da direção mais "animada".
O que poderia melhorar? Mesmo nesta versão mais completa, não tem alerta de saída de faixa ou tampa do porta-malas elétrica, mas tem alerta de colisão com frenagem automática, a frenagem pós-colisão e o diferencial com blocante eletrônico, que ajuda bastante nas curvas, além dos faróis inteligante IQ Light, com direito a grade dianteira iluminada, polêmica, mas que ao vivo agrada mais que pelas fotos.
O Taos só não é a estrela do comparativo pelo acabamento mais simples que o do Compass, mas agrada mais ao volante e, mesmo com menos potência, não deixa o Jeep longe com seus 185 cv e 27,5 kgfm de torque, algo que merece respeito e que surpreendeu a quem dizia que o 1.4 turbo "seria pequeno".
O Corolla Cross XRX Hybrid é, definitivamente, o que vai mais se afastar dessa briga nas lojas. Oferece o conjunto híbrido e atende um público mais conservador com a alma do sedã e o estilo de SUV, além de ser R$ 10.000 mais barato. Isso não significa que será o mais vendido, mas é como se seu cliente não fosse olhar para a dupla Taos e Compass, nem ao contrário. É um bom SUV médio, mas com uma proposta particular.
Como se diz no popular, "o pau comeu" entre VW Taos e Jeep Compass. Se o Volkswagen tivesse sido apresentado antes do Jeep ser reestilizado ainda com seu 2.0 aspirado, teria se destacado mais no comparativo, mas bateu de frente com o líder dando um salto em acabamento, equipamentos e desempenho. O Jeep Compass S é o vencedor do comparativo com uma margem muito, mas muito pequena em relação ao VW Taos, que ficou devendo acabamento e alguns itens, apesar do maior espaço interno e desempenho similar. Nas lojas, esta briga de foice deverá se repetir nos números de vendas.
Agradecimento ao BOX54 pelo espaço. Para saber mais, acesse www.box54.com.br ou www.instagram.com/box54garage
Fotos: Mario Villaescusa (para o Motor1.com)
Jeep Compass S 1.3T | Toyota Corolla Cross XRX Hybrid 1.8 | Volkswagen Taos Highline 1.4T | |
MOTOR | dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16 válvulas, 1.332 cm3, comando simples com variador no escape e MultiAir na admissão, injeção direta, turbo, flex | dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16 válvulas, 1.798 cm3, duplo comando com variador na admissão, flex + 2 motores elétricos | dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16 válvulas, 1.395 cm3, duplo comando de válvulas com variador na admissão e escape, injeção direta, turbo, flex |
POTÊNCIA/TORQUE | 180/185 cv @ 5.750 rpm; 27,5 kgfm @ 1.750 rpm |
combustão: 98/101 cv @ 5.200 rpm/ 14,5 kgfm @ 3.600 rpm; elétricos: 72 cv e 16,6 kgfm; combinados: 122 cv |
150 cv @ 5.000 rpm; 25,5 kgfm @ 1.500 rpm |
TRANSMISSÃO | câmbio automático de 6 marchas, tração dianteira | transeixo com CVT, tração dianteira | câmbio automático de 6 marchas, tração dianteira |
SUSPENSÃO | McPherson na dianteira e traseira | McPherson dianteira e eixo de torção na traseira | McPherson na dianteira e multilink na traseira |
RODAS E PNEUS | liga-leve aro 19" com pneus 235/45 R19 | liga leve aro 18" com pneus 225/50 R18 | liga leve de aro 18" com pneus 215/55 R18 |
FREIOS | discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira | discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira | discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira |
PESO | 1.589 kg em ordem de marcha | 1.450 kg em ordem de marcha | 1.420 kg em ordem de marcha |
DIMENSÕES | comprimento 4.404 mm, largura 1.819 mm, altura 1.625 mm, entre-eixos 2.636 mm | comprimento 4.460 mm, largura 1.825 mm, altura 1.620 mm, entre-eixos 2.640 mm | comprimento 4.461 mm, largura 1.841 mm, altura 1.626 mm, entre-eixos 2.680 mm |
CAPACIDADES | tanque 60 litros, porta-malas 476 litros |
tanque 36 litros, porta-malas 440 litros |
tanque 51 litros, porta-malas 498 litros |
PREÇO | R$ 198.990 | R$ 188.590 | R$ 192.470 |
MEDIÇÕES MOTOR1 BR (combustível: etanol) | ||||
---|---|---|---|---|
Jeep Compass 1.3T | Toyota Corolla Cross Hybrid | VW Taos 1.4T | ||
Aceleração | ||||
0 a 60 km/h | 4,1 s | 5,1 s | 4,3 s | |
0 a 80 km/h | 6,2 s | 8,1 s |
6,5 s |
|
0 a 100 km/h |
9,1 s |
12,1 s | 9,3 s | |
Retomada | ||||
40 a 100 km/h em S | 6,9 s | 10,5 s | 7,1 s | |
80 a 120 km/h em S | 6,6 s | 10,4 s | 6,9 s | |
Frenagem | ||||
100 km/h a 0 |
41,8 m |
39,0 m | 37,9 m | |
80 km/h a 0 | 26,5 m | 26,0 m | 24,1 m | |
60 km/h a 0 | 14,8 m | 14,8 m | 13,5 m | |
Consumo | ||||
Ciclo cidade | 8,0 km/l | 13,0 km/l | 8,0 km/l | |
Ciclo estrada | 9,1 km/l | 14,0 km/l |
9,6 km/l |
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