Projeção: Renault Clio 2026 deve manter motores a combustão

Apesar das recentes investidas da francesa em elétricos, compacto deve permanecer com motores a combustão e híbrido

Foto de: Motor1.com

Por: Alberto Carmone

Traduzido por: Thomas Tironi

22 Dezembro em 15:04

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Apesar de estar investindo pesado em uma linha de elétricos com visual retrô, com o retorno de Renault 4, 5 e Twingo elétricos nos próximos anos, a francesa parece decidida a manter vivo o Clio. A decisão de lançar uma sexta linhagem para o Clio foi bem analisada dentro da francesa e é motivada principalmente pelos números comerciais.

De janeiro até outubro deste ano, o modelo vendeu na Europa 178.902 unidades, o que representa crescimento de 9% em relação ao ano anterior. Um equivalente elétrico certamente não alcançaria o mesmo desempenho em vendas, especialmente no momento atual de desaceleração dos elétricos.

Foto de: Motor1.com

Renault Clio (2026), prestação de contas Motor1.com

Evolução deve se inspirar no Rafale

As proporções do novo Clio não devem se desviar muito do modelo atual. Em termos de dimensões, compacto deve se aproximar de 4,1 metros de comprimento e ser ligeiramente mais baixo para melhorar a aerodinâmica e garantir maior eficiência. Na parte frontal, o design deve ser completamente renovado, com faróis mais finos e com uma grande grade como a do Rafale. Na traseira, o vidro traseiro será mais inclinado, enquanto as luzes devem ser horizontais.

No interior, fotos espiãs já adiantaram que a Renault apostará em um painel amplo e composto por telas horizontais para abrigar quadro de instrumentos e sistema de entretenimento. Se confirmado, será uma mudança considerável em relação ao esquema atual com tela posicionada na vertical. Além disso, a alavanca de câmbio será posicionada ao lado da coluna de direção e não mais no console central.

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Híbridos mais eficientes e (provavelmente) adeus ao diesel

O novo Clio deve se basear em uma versão evoluída da plataforma atual e ainda deve ser oferecido com motores totalmente híbridos e híbridos leves. Especialmente no primeiro caso, esperamos motorização eletrificada mais potente para melhorar o consumo de combustível e reduzir ainda mais as emissões. Improvável, no entanto, é a adoção de motores 100% elétricos, que devem ser destinados apenas ao Renault 5 E-Tech.

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Resta saber se os motores a gasolina não eletrificados e o diesel de 101 cv serão confirmados na nova geração do Renault. A impressão é que a empresa pode abrir mão desses motores para cumprir as novas regulamentações de emissões, mas saberemos mais nos próximos meses.