Já é de conhecimento que o icônico motor W16 usado pela Bugatti está prestes a se aposentar, tendo servido aos modelos da empresa por quase 20 anos. Um motor monumental que, antes de sua despedida, acaba de levar para casa um novo recorde. Dessa vez, equipando o Bugatti Mistral, o conversível derivado do Chiron.
Na pista de testes de Papenburg, na Alemanha, na presença de emissários da TÜV, empresa de certificação alemã, o hipercarro sem teto atingiu a velocidade máxima de 453,91 km/h, tornando-se o conversível mais rápido do mundo. Mas há um porém..
O comunicado de imprensa da marca, no entanto, afirma que Andy Wallace, piloto de testes oficial da Bugatti e o responsável pelo recorde feito no Mistral conversível, só dirigiu na pista em uma direção. Para entrar oficialmente no Guinness World Record, no entanto, é preciso fazer o percurso de ida e volta na mesma reta e depois calcular a velocidade média. Mesmo problema que aflige o Chiron Super Sport 300, capaz de ultrapassar os 490 km/h, mas apenas em uma direção. Assim, o título oficial de carro de produção mais rápido do mundo fica com o hiperesportivo americano SSC Tuatara.
Carro recorde mundial Bugatti Mistral
Voltando ao Bugatti Mistral, o recorde foi estabelecido na presença não apenas do CEO Mate Rimac, mas também do futuro cliente do hipercarro usado para o teste. Uma compra que certamente se tornou especial não apenas pelo tempo em que foi registrada, mas pela personalização do exterior e do interior, que elevou o preço final à monstruosa cifra de 15 milhões de euros (cerca de R$ 91 milhões).
Batizado de Bugatti Mistral World Record Car, ele se caracteriza principalmente por sua pintura em dois tons, com as cores lembrando as do Bugatti Veyron Super Sport, que de 2010 a 2017 foi o carro de produção mais rápido do mundo.
A coleção de
Carro recorde mundial Bugatti Mistral
E pertenceu, juntamente com o Veyron 16.4 Grand Sport Vitesse World Record Edition e o Chiron Super Sport 300, ao mesmo proprietário deste Mistral. Um canto do cisne que com certeza será registrado nos livros de história, enquanto se espera que o V16 plug-in, substituto do W16 e que estreará no Bugatti Tourbillon, vá para a pista e tente elevar ainda mais o nível de desempenho.
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