Nascido em 2006 como família Prince, o 1.6 turbo da Peugeot/Citroën (PSA) está perto de se despedir do Brasil. Desenvolvido em uma parceria da BMW com a antiga PSA, chegou por aqui em 2010 como o motor da primeira geração do 3008 e se espalhou em diversos modelos das duas marcas. Até então, sobreviveu como flex no antigo Peugeot 2008 e no Citroën C4 Cactus.

O Peugeot 2008 trocou de geração e usa apenas o 1.0 turbo da Stellantis em seu cofre. Sobre o Citroën C4 Cactus, sua produção está bastante focada para exportação e, segundo concessionários e números de vendas, é uma peça rara nas lojas. Com isso, vemos que o 1.6 THP não terá muito mais tempo em nosso mercado, para a lamentação de muita gente. Importado, perdeu espaço para os novos turbo do grupo, feitos em Betim (MG).

Em 2025, entra em vigor mais uma fase do Proconve, o L8, que deixará ainda mais rigorosas os limites de emissões e consumo dos veículos. O 1.6 aspirado da então PSA já não está nas lojas brasileiras, enquanto o 1.6 THP seguirá o mesmo caminho por não atender as novas regras e, como a Stellantis está focada em novos motores e tecnologias híbridas, não será interessante recalibrar esse motor mais uma vez.

Um dos primeiros motores turbo com injeção direta do Brasil, equipou modelos da Mini e BMW além de Peugeot e Citroën. Hoje, é um motor flex com 165 cv com gasolina e 173 cv com etanol, e torque de 24,5 kgfm com os dois combustíveis. Chegou a ser colocado com o câmbio manual de 6 marchas, mas para os SUVs ficou apenas com o automático de 6 marchas. 

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