Lançados em 2019, os Chevrolet Onix e Onix Plus já deveriam ter passado por atualizações ao menos uma vez, seguindo um cronograma comum de ciclo de vida de um produto automotivo. Até agora, haviam somente rumores de que a marca poderia renovar sua dupla de carros de entrada ainda em 2024, mas nenhuma data oficial.

Durante a apresentação da nova S10 e os primeiros detalhes do Blazer EV para o mercado uruguaio, a Chevrolet acabou revelando mais informações sobre seu produto, incluindo a respeito de Onix e Onix Plus. A dupla é fabricada no Brasil e exportada para o Uruguai, onde a marca é líder de mercado.

De acordo com o site uruguaio Metafierro, o gerente de marketing da General Motors para a América do Sul, Sebastián Caballero, confirmou algumas previsões. Em entrevista, o executivo informou que "em 6 a 8 meses, teremos mais novidades o Onix e, mais adiante, também sobre o Tracker. O segmento do Onix é muito relevante para nós (da GM)".

Galeria: Chevrolet Onix LT 1.0 2023 (Teste)

Em março, o site GM Authority havia reportado que Onix e Onix Plus seguirão a linguagem visual dos produtos mais recentes da Chevrolet com o futuro facelift. Então podemos aguardar elementos similares aos vistos nas novas Spin e Montana ao menos na dianteira, que deve receber linhas mais marcadas no parachoque e faróis divididos.

A dupla da Chevrolet ainda deve ganhar uma atualização tecnológica, mas não estaria claro o que receberiam a mais. Hatch e sedã podem ganhar mais itens de segurança. Até mesmo o painel digital e a central multimídia maior, que estrearam na Spin e na Montana, respectivamente, podem acabar parando no Onix 2025.

Outra especulação importante, apesar de óbvia, levantada pela publicação é que a Chevrolet deve revisar o atual motor 1.0 turbo flex de três cilindros para ficar mais potente e eficiente, até mesmo por conta das exigências mais rígidas de emissões de poluentes e ruídos que entrarão em vigor no Brasil nos próximos anos. No entanto, ainda não se sabe se Onix e Onix Plus finalmente receberão tecnologia de injeção direta de combustível, como já é feito pelos rivais turbinados, ou se a marca partirá para algum nível de eletrificação, nem que seja um híbrido leve.

A Chevrolet ainda não quis dar detalhes sobre os híbridos em seu futuro, exceto de que é parte do plano de investimento de R$ 7 bilhões até 2028. A principal aposta é que seja o sistema micro-híbrido de 48V, que já existe na China e é utilizado pelo Monza por lá. No caso, trabalha com o 1.3 turbo de três cilindros, da mesma família que os 1.0 e 1.2 que equipam Onix, Onix Plus e Tracker.

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