Apesar de já ter sido visto em testes no Brasil, a reestilização do VW Taos ainda é algo em discussão dentro da empresa. Durante o lançamento da Amarok na Argentina, o Presidente da Volkswagen local, Marcellus Puig, falou sobre diversos assuntos, mas chamou a atenção o que ele falou sobre o SUV médio.

Puig falou para diversas publicações, inclusive o Motor1.com Argentina. Em um país que passa por uma fase econômica de incertezas, o executivo criticou as cargas de impostos locais que prejudicam a competitividade da planta local na comparação com outras na decisão de investimentos da matriz - no caso, o Volkswagen Taos é produzido também no México, que tem uma carga inferior na exportação para diversos países, inclusive Brasil.

Flagra mostra o novo Volkswagen Taos, que terá facelift
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Flagra mostra o novo Volkswagen Taos, que terá facelift

Para o Taos, a VW da Argentina busca melhorar esse nível de competitividade com a negociação com fornecedores e mudanças na eficiência produtiva e produtividade, além da própria negociação com o governo local. No Taos, a saída é o aumento da porcentagem de produção local, já que muitos componentes ainda são importados, inclusive do próprio México. 

Segundo Puig, o desenvolvimento do Taos reestilizado está suspenso para rever os custos. Existe a competição com a planta do México, que produz também para os Estados Unidos, mas o executivo diz que os planos incluem seguir a produção do Taos na Argentina, mas as conversas acontecem "depois do fim do ano". 

Sobre o Taos, a versão reestilizada produzida no México será apresentada para 2025. Para a nossa região, é um modelo muito cotado para estrear o novo conjunto híbrido da VW, com o motor 1.5 turbo e o sistema micro-híbrido de 48 volts, mas essa dúvida na Argentina coloca uma interrogação sobre essa estreia, que pode ficar para a picape de São José dos Pinhais (PR). 

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