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Ford inicia produção dos motores 2.0 e 3.0 diesel da Ranger na Argentina

Montagem acontece na própria fábrica de Pacheco com base em conceitos de manufatura 4.0

Produção de motores da Ford Ranger - Argentina

Confirmada desde meados de janeiro, a produção dos motores da nova geração da picape Ranger na Argentina acaba de ser oficialmente iniciada. A montagem faz parte do ciclo de investimentos de US$ 660 milhões que vem sendo aplicado no país desde 2020 e acontece no complexo industrial de Pacheco, onde a caminhonete já é produzida. Os motores em questão são os turbodiesel 2.0 Panther de quatro-cilindros e 3.0 V6 Lion.

O primeiro, até então importado da Índia, desenvolve 170 cv de potência a 3.500 rpm e torque de 41,30 kgfm entre 1.750 e 2.500 rpm. Dependendo da versão, transmissão e do sistema de tração, o consumo deste motor fica em 10 km/l na cidade e 11,5 km/l na estrada. Já o segundo, antes trazido da Inglaterra, entrega 250 cv de potência a 3.250 rpm e 61,7 kgfm de torque a 1.750 rpm, com consumo de 8,9 km/l na cidade e 10,2 km/l na estrada.

Produção de motores da Ford Ranger - Argentina

A Ford explica que os motores são produzidos com base no conceito de manufatura 4.0 (já adotado nas demais áreas da fábrica) e os padrões de qualidade alcançados vem sendo copiados por outras fábricas da marca no mundo. “Além de robôs em operações críticas, usamos sistemas de inteligência artificial e aprendizado de máquina para garantir altíssima precisão, capazes de detectar variações de 0,004% no processo”, diz Kleber Fernandes, diretor de qualidade.

Ao todo, o complexo de Pacheco tem capacidade instalada para entregar 82.000 motores por ano, operando em dois turnos de produção. O sistema inteligente de gestão da qualidade utiliza mais de 2.000 sensores e mais de 50 câmeras para o monitoramento dos motores e componentes. Com a nacionalização dos motores, a Ranger passa a ter 50% de conteúdo com produção regional.

Produção de motores da Ford Ranger - Argentina

Os US$ 660 milhões aplicados desde 2020 custearam a ampliação em 70% da capacidade instalada da fábrica, saltando para 110.000 veículos por ano. A transformação também incluiu a instalação de uma linha de prensas de alta velocidade, de até 2.500 toneladas, e 318 novos robôs inteligentes na área da carroceria, com soldas automáticas. A pintura introduziu a tecnologia de tinta com alto teor de sólidos.

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