Com as mudanças nas regras de impostos e incentivos para carros elétricos e híbridos, diversas marcas revisaram seus planos. A GWM foi uma delas, com um atraso no cronograma de operação de sua planta em Iracemápolis (SP) e a mudança do primeiro modelo a ser feito ali. Se antes era esperado um modelo inédito de SUV ou a picape Poer, quem fará isso de fato é o Haval H6.
A informação, que já tinha sido comentada como possibilidade, foi confirmada pelo fundador e chairman da GWM, Jack Wey, a Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil, em encontro na China. Wey também confirmou que a planta brasileira começará a contratar e treinar os funcionários da produção e, ainda no segundo semestre deste ano, fará a montagem das primeiras unidades pré-série do Haval H6 localmente.
A decisão pelo Haval H6 faz sentido. É o modelo mais vendido e com maior apelo neste momento e, com a nacionalização, escapará tanto de uma alíquota de impostos mais alta quanto da dependência da importação da China, aumentando o volume de vendas e entregas aos clientes. Seu maior desafio nas lojas é um gargalo de importação, que diminui a velocidade de emplacamentos e gera fila de espera.
A GWM não confirmou qual versão do Haval H6 será nacional. Hoje, o catálogo é composto por uma versão híbrida e três híbridas plug-in, inclusive a nova PHEV19, com bateria menor e tração apenas dianteira que, em pré-venda, custa R$ 229 mil, um valor competitivo no segmento.
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