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Renault volta a produzir depois de greve com atraso de 16,4 mil unidades

Foram 29 dias de paralisação, considerada ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho

Renault Kardian - São José dos Pinhais (PR)

Um dos fatores que colaborou para a queda nos emplacamentos em maio, a greve na fábrica da Renault no Paraná chega ao fim. Os trabalhadores voltaram hoje (5) ao trabalho depois de 29 dias de paralisação pela negociação de valores, como a PLR. Considerada ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho, o sindicato retomou as operações na planta.

Segundo a Renault, deixaram de ser produzidas 16,4 mil unidades de Kardian, Kwid, Duster, Oroch e Master, algo que prejudicou bastante a marca principalmente após o lançamento do Kardian, uma das principais novidades deste ano e que teve alta procura nas lojas, mas não entregas justamente por essa paralisação da produção - foram 1.203 unidades emplacadas no mês passado, contra 1.581 do anterior, bem longe do esperado para um lançamento como este.

A planta de São José dos Pinhais (PR) tem 5 mil funcionários, sendo 3,5 mil na produção e o restante na administração. Em capacidade, são 1.380 unidades por dia em uma fábrica que recebeu atualizações recentes para a produção do Kardian, o primeiro modelo e uma nova fase da marca em busca de um maior valor agregado de cada unidade e também aumento nos emplacamentos.

A Renault ainda apresentará mais dois SUVs, esperados para este ano ou 2025. Seguirão o que o Kardian apresentou, inclusive a plataforma RGMP, mas neste caso esperado com motor 1.3 turbo e uma possível eletrificação. Serão modelos maiores, apontando para o segmento de SUVs médios, também produzidos no Paraná para nosso mercado e também exportação. 

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