Novo Jeep Renegade está em desenvolvimento e será mais europeu
Segunda geração do SUV compacto adotará nova plataforma e irá conviver com Avenger na Europa
Apesar de todos os rumores sobre o futuro do Jeep Renegade, inclusive considerando retirar o modelo de linha no Brasil no futuro, para substitutí-lo pelo Avenger, parece que o SUV compacto não só sobreviverá com ainda ganhará uma segunda geração. De acordo com a revista britânica Autoexpress, a fabricante já começou a trabalhar na segunda geração do utilitário.
A publicação afirma que o novo Jeep Renegade adotará uma arquitetura mais “adequada” para uma segunda geração, abandonando a base Small Wide 4x4 – essa plataforma nasceu em 2005 com o Punto e depois recebeu atualizações até chegar à forma atual. O próximo modelo adotará a arquitetura STLA-Small, que estreará em 2026, ao invés de adotar a base e-CMP como foi o caso do Avenger.
A troca de plataforma permitirá que adote mais motorizações eletrificadas além do sistema micro-híbrido ou híbrido plug-in do Renegade atual. Espera-se que ganhe inclusive uma versão 100% elétrica, da mesma forma que a próxima geração do Compass, para manter a meta de eletrificação da Stellantis na Europa.
Informações anteriores diziam que a Jeep aproveitará o momento para aumentar o tamanho do Renegade, para distanciá-lo do Avenger, que é somente 15 centímetros mais curto. E, com os planos do Compass também crescer quando trocar de geração, há bastante espaço para que o Renegade seja esticado.
A parte mais curiosa na reportagem da Autoexpress é que o Renegade virá com “a próxima geração do design focado na Europa”. O SUV compacto teve um bom resultado de vendas na região, embora não tenha feito o mesmo sucesso que no Brasil. Porém, foi muito rejeitado nos Estados Unidos por não ser considerado um Jeep “de verdade”, tanto que já teve as vendas encerradas no país – um golpe duro para um carro de uma marca que é vista como um símbolo norte-americano.
Com uma segunda geração em desenvolvimento também na Europa, as chances do Renegade continuar vivo no Brasil aumentam bastante, pela operação naiconal não ter que bancar o trabalho de engenharia. E, se ficar maior, não seria um problema ter tanto o Avenger quanto o Renegade no país, ajudando a ampliar a linha nacional da marca.
Fonte: Autoexpress
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