A Honda apresentou o novo CR-V híbrido para o mercado brasileiro no final de fevereiro. Enquanto isso, na Europa, o modelo foi bem nos rígidos testes de impacto e segurança realizados pelo Euro NCAP. Especificamente, o Honda CR-V obteve 4 estrelas em sua versão básica, mas alcançou 5 estrelas quando equipado com o pacote opcional Honda Sensing 360, que vem de série no carro comercializado no Brasil.
Com o pacote, a porcentagem de segurança para os ocupantes adultos é boa, 85%, um nível muito próximo dos 86% de proteção infantil registados durante os testes de colisão. Em relação à proteção para pedestres, a pontuação de segurança é de 80%. O Euro NCAP relatou uma certa hesitação com a frenagem automática de emergência em relação aos pedestres, enquanto os sistemas de segurança obtêm nota 79% de 100% possíveis.
O Honda CR-V de nova geração chegou ao Brasil somente na configuração Advanced Hybrid se diferencia dos sedãs pelo uso da tração integral automática e algumas mudanças no sistema híbrido, principalmente pelo seu peso e proposta, mas traz basicamente o que já conhecemos no Civic e Accord em 2023. Por R$ 352.900, fica posicionado como o Honda híbrido mais caro do catálogo - no geral, só abaixo do esportivo limitado, Civic Type R.
Nesta sexta geração, ele cresceu 75 mm no comprimento (4.706 mm), sendo 40 mm no entre-eixos, que foi aos 2.700 mm. Em largura, ganhou 11 mm (1.866 mm) e poucos mm na altura, agora com 1.691 mm, e a Honda diz que melhorou o embarque e desembarque dos ocupantes mas, em prioridade, melhorou o espaço e acomodação no banco traseiro.
Nesta geração, o CR-V chegou ao Brasil com o sistema e:HEV, o híbrido da Honda. É o sistema que conhecemos no Civic e Accord, mas o SUV tem alguns diferenciais principalmente pelo seu porte e peso extra. O motor 2.0 aspirado, com injeção direta de gasolina, tem 147 cv (6.100 rpm) e 19,4 kgfm (4.500 rpm), que segue com a função de gerador de energia e, em alguns momentos, propulsor, enquanto o conjunto elétrico tem dois motores elétricos, com 184 cv e 34,2 kgfm, sendo um motor propulsor e outro, gerador.
É o mesmo conjunto dos sedãs, mas o CR-V tem tração integral, que envia força para o eixo traseiro por uma caixa de transferência que distribui 60/40 (dianteiro e traseiro) ou 50/50 entre os eixos. Outra mudança está no câmbio e-CVT, que no lugar de ter apenas uma marcha, tem duas no SUV, sendo esta extra para uma faixa intermediária de aceleração.
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