A chegada dos elétricos chineses em faixas competitivas de preços parecem ter animado o mercado brasileiro. Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o acumulado do primeiro trimestre de 2024 emplacou 14.118 unidades de elétricos no país - uma participação de 2,9% do total.
Parece pouco, mas esse número era bem menor no mesmo período de 2023, que totalizou no ano 0,9% de participação, ou 19.277 unidades no total. Ou seja, já estamos perto do total do ano anterior com apenas três meses de 2024, um resultado que tende a crescer com a chegada de novas marcas e modelos nos próximos meses, principalmente as chinesas.
Mas lógico que a preferência nacional ainda está nos modelos flex, com 378.158 unidades emplacadas no trimestre, ou 78,1% da participação. Os híbridos respondem por 11.637 unidades (2,4%); híbridos plug-in são 10.320 unidades (2,1%) e modelos a gasolina são 21.562 emplacados (21.562) e os diesel, entre automóveis e comerciais leves, respondem por 10% (48.193 unidades).
Em produção nacional, o primeiro trimestre registrou 401,1 mil unidades de automóveis e 101,1 mil unidades de comerciais leves. Entre autos, é um número 3,7% menor que no mesmo período de 2023, mas 10,9% maior em comerciais leves, o que pode ser um reflexo da nova tendência de picapes do mercado brasileiro em diversas categorias - a Fiat Strada, por exemplo, é um dos modelos mais vendidos do mercado em geral. No total de produção, uma leve queda, de 507,5 mil unidades no período de 2023 para 502,2 mil unidades neste primeiro trimestre de 2024.
A produção menor não afetou diretamente os emplacamentos no trimestre, com 395.262 unidades versus as 373.737 unidades de 2023, ou 5,8% melhor entre automóveis e comerciais leves produzidos no Brasil. Entre importados, com muito do reflexo da eletrificação, foram 88.726 unidades emplacadas, um crescimento de 40,4% comparado as 63.203 unidades de 2023. No total do mercado, são 483.988 unidades, ou 10,8% a mais que as 436.940 unidades do período de 2023.
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