Apesar da má impressão criada por muitos consumidores ao longo dos anos, os carros elétricos têm menos risco de pegar fogo do que modelos movidos a gasolina ou diesel. Pelo menos é o que revela estudo recente publicado em matéria do jornal The Guardian a partir de dados coletados na Noruega - atualmente o maior comprador proporcional de veículos elétricos do mundo. 

Por lá, de acordo com o órgão oficial que cuida de emergências e segurança social, há entre quatro a cinco vezes mais casos de incêndios envolvendo automóveis a gasolina e diesel do que carros elétricos. Em 2022 foram registrados 3,8 incêndios por 100.000 carros elétricos ou híbridos contra 68 incêndios por 100.000 carros a combustão. No entanto, estes últimos números incluem incêndios criminoso (o que pode influenciar na comparação).

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“Todos os dados mostram que os elétricos têm muito, muito menos probabilidade de pegar fogo do que os seus equivalentes a gasolina”, disse Colin Walker, chefe de transportes da Energy and Climate Intelligence Unit. “Os muitos, muitos incêndios que ocorrem em carros a gasolina ou diesel simplesmente não são relatados", completou.

O estudo também destacou que, na medida em que os veículos elétricos amadurecem no mercado e fornecem mais dados, as evidências começam a mostrar que não há nada que indique que sejam mais susceptíveis a incêndios. Na verdade, relata a análise, os veículos movidos a combustão é que podem ser mais propensos a pegar fogo.

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A Tesla, uma das maiores do mercado e referência no setor elétrico, afirma que o número de incêndios nas estradas dos Estados Unidos envolvendo Teslas entre 2012 e 2021 foi 11 vezes menor por quilômetro do que o número de todos os carros (a grande maioria dos quais com motores a gasolina ou diesel).

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