George Russell discorda dos fãs e pessoas do paddock que consideram que a temporada 2023 da Mercedes na Fórmula 1 seja um fiasco, afirmando que a equipe vive um momento de progresso, subindo no Mundial de Construtores em relação ao ano passado, se colocando firmemente atrás da Red Bull.

No momento, a Mercedes é a vice-líder do Mundial, a 256 pontos da dominante Red Bull mas 51 à frente da Aston Martin, mesmo tendo um pódio a menos que a rival.

Na primeira parte do campeonato, a Aston Martin era a rival mais próxima da Red Bull, mas foi perdendo terreno para a Mercedes, que vem conseguindo pontuar consistentemente, enquanto Ferrari e McLaren também buscam se aproximar.

A briga entre Mercedes e Aston vinha intensa até o GP da Áustria, mas com a queda no rendimento da rival fez com que o time alemão aumentasse sua vantagem.

"Sinto que, como uma equipe, fomos de força para força", disse. "Obviamente havia muita expectativa em torno de nós, e talvez por isso as pessoas chamem a nossa temporada de um fiasco. Claro, estamos longe de onde gostaríamos, porque o desejo era de lutar pelo título, mas chamar o P2 no Mundial, com 50 pontos de vantagem para o P3, de fiasco, está longe da realidade".

"Sabemos que há muito para melhorar. Progredimos bastante, e acho que, entrando na segunda metade da temporada, com sorte poderemos aproveitar do que virá no caminho. Mas nunca se sabe".

"Acho que, no ano passado, tínhamos a mentalidade de que Singapura seria nossa única oportunidade no segundo semestre de vencer uma corrida e, quando não vencemos lá, houve uma decepção geral, então não tínhamos expectativas para o Brasil, onde triunfamos. Então vamos tratar cada corrida como uma oportunidade".

Russell também disse que o objetivo primário da Mercedes para o restante de 2023 é "garantir o P2 no Mundial", mesmo com a briga pela segunda força mudando a cada etapa.

"Queremos seguir progredindo. Acho que, como equipe, estamos em boa posição para manter o P2. Progredimos na luta com a Aston Martin, e a McLaren está bem forte. Mas queremos seguir melhorando. Obviamente gostaríamos de vencer uma corrida neste ano, mas Max e a Red Bull estão bem fortes".

Russell foi segundo colocado no GP da Holanda do ano passado, em meio a uma oportunidade chocante que se abriu para a Mercedes bater Red Bull e Ferrari graças a uma estratégia agressiva de apenas uma parada.

Isso acabou não se concretizando devido a interferências tardias do SC, mas Russell não vê motivos para a equipe não repetir o desafio em 2023.

"Estes tipos de circuitos, de alto downforce, tendem a ser bons para nós. Em Budapeste éramos rápidos. Aqui foi um dos locais mais competitivos para nós ano passado junto com o Brasil. Mas não sabemos o que o fim de semana trará. O clima, novamente, parece muito variável. Mas isso não importa, independente das condições, sinto que teremos um fim de semana forte".

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