A Jeep confirmou que o Grand Cherokee 4xe está prestes a chegar ao mercado brasileiro. Praticamente no mesmo dia, o Motor1.com Brasil estava no Salão de Detroit e conheceu de perto o novo SUV grande com tecnologia híbrida. Veja o que esperar do modelo. 

Ao entrar no Grand Cherokee, chama a atenção o grande espaço interno e o interior mais refinado em comparação com o Jeep Commander, atual modelo topo de gama por aqui. Destaque para a grande tela da central multimídia e o painel digital que oferece qualidade de resolução superior os SUVs nacionais. O ambiente interno também se destaca pelos materiais utilizados e iluminação em LED personalizável que confere um aspecto mais sofisticado.

Jeep Grand Cherokee 4xe
Jeep Grand Cherokee 4xe
Jeep Grand Cherokee 4xe

Ao vivo, chama a atenção pelo porte. Com dimensões generosas, o Grand Cherokee 4xe tem ótimo espaço espaço interno e bagagem. Com 4,91 metros de comprimento e um entre-eixos de 2,96 metros, tem porta-malas generoso e possibilidade de ter até 7 lugares na chamada configuração L. A Jeep não confirmou qual configuração escolheu para o Brasil, mas não fará nenhum sentido se optar pela de 5 lugares. 

Jeep Grand Cherokee 4xe
Jeep Grand Cherokee 4xe
Jeep Grand Cherokee 4xe
Jeep Grand Cherokee 4xe

O grande diferencial do SUV está no conjunto híbrido. O Grand Cherokee 4xe combina um motor 2.0 turbo a gasolina e um motor elétrico no eixo traseiro. Juntos, entregam uma potência de 380 cv e um torque de 64,9 kgfm. Como o motor elétrico é instalado no eixo traseiro, a tração é considerada integral.

Em relação à autonomia elétrica, o Grand Cherokee 4xe conta com uma bateria de 17 kWh, o que lhe garante condução por 40 km no modo totalmente elétrico (EV). Em relação ao consumo, nos Estados Unidos, registra uma média de 23,8 km/l, graças ao sistema híbrido que permite alternar entre o motor a gasolina e o modo elétrico.

Como SUV, o Jeep Grand Cherokee 4xe chega para atender o consumidor que precisa de um modelo maior que o Commander. O conjunto híbrido é uma boa notícia, embora os 17 kWh de bateria poderiam ser muito melhor aproveitados ao invés de entregar apenas 40 km de autonomia, indício de que a eficiência energética não é das melhores. Outro ponto a se considerar é o preço, pois no caso do Compass 4xe, a Jeep pesou a mão e teve que conceder generosos descontos para colocá-lo como opção.

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