Os radares de velocidade são dispositivos de fiscalização os motoristas em praticamente todo o mundo têm que lidar, mas um homem em Delaware (EUA) levou a polícia ao tribunal depois que eles interromperam sua tentativa de alertar os motoristas a presença de um deles.
Um juiz decidiu a favor do indivíduo, que declarou que seus direitos constitucionais foram violados na briga. Como resultado, a Polícia Estadual de Delaware concordou com um pagamento de US$ 50.000 (R$ 246,7 mil). A pessoa em questão é Jonathan Guessford, de 54 anos, que decidiu alertar os motoristas sobre a presença de um radar em uma rodovia perto de Smyrna, Delaware.
De acordo com a CBS News, Guessford estava parado no acostamento da estrada com uma placa de papelão que dizia "radar à frente" quando os policiais o abordaram. Conforme visto em um vídeo postado no YouTube pela Straight Arrow News, os policiais arrancaram o cartaz da mão de Guessford após afirmarem que ele estava "abusando do direito de expressão". Os policiais também alegaram que Guessford estava atrapalhando o trânsito com base no relato de uma testemunha, o que ele afirmou ser falso. Mas o incidente não terminou aí.
Com o cartaz rasgado, os policiais deixaram Guessford ir embora, mas, ao sair, o relatório da CBS afirma que ele lhes mostrou o dedo do meio. Isso fez com que os policiais que responderam o perseguissem, supostamente atingindo velocidades de 160 km/h em uma estrada de 90 km/h para alcançar Guessford, que alegou estar dirigindo dentro do limite da via. Os policiais teriam ameaçado prender Guessford, apreender seu veículo e chamar os serviços sociais para retirar a guarda de seu filho. Por fim, a polícia lhe passou uma multa somente pelo dedo do meio supostamente mostrado aos policiais.
O incidente ocorreu em março de 2022. Os documentos mostram uma ação judicial teve início em fevereiro de 2023, com o veredicto de que a Polícia de Delaware deveria pagar US$ 50.000 a Guessford em 1º de setembro. Outras imagens de vídeo da polícia mostram uma conversa entre um policial e um supervisor após a parada, na qual se discute a validade da multa. Os policiais admitem, nessa conversa, que xingar alguém não é realmente uma acusação que possa ser sustentada. E eles estavam certos, pois ela foi posteriormente retirada. Guessford recebeu ganho de causa após alegar que a polícia "atrapalhou seu direito de realizar um protesto pacífico".
Fonte: CBS News, Straight Arrow News
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