Renault se junta com chinesa Geely para desenvolver novos motores
Joint venture terá alcance global com foco na produção de transmissões e motores híbridos
O grupo Renault anuncia fechamento de parceria com a chinesa Geely para desenvolvimento conjunto de novas tecnologias de powertrain com alcance global. Em comunicado, as empresas confirmam assinatura de contrato de compromisso e criação de joint venture com participações iguais.
"O objetivo é criar uma nova empresa de tecnologia de motores e transmissões para se tornar o líder mundial no desenvolvimento, produção e fornecimento de motores híbridos de ponta e motores de combustão altamente eficientes", diz a nota. Ao todo, os grupos francês e chinês investirão conjuntamente 7 bilhões de euros.
A aliança espera produzir até 5 milhões de motores e transmissões de combustão interna, híbridos e híbridos plug-in por ano. Além dos veículos das próprias marcas, os motores e componentes serão usados por modelos de várias outras montadoras relacionadas, incluindo Volvo, Nissan, Proton e Mitsubishi.
No futuro, a empresa poderá fornecer soluções completas de tecnologias de motores para outras marca e estará aberta a outras parcerias para fortalecer a cadeia de valor.
Dois centros operacionais cuidarão das atividades, sendo um localizado em Madri, na Espanha, para a Renault e outro na Baía de Hangzhou, na China, para atender a Geely. Além disso, uma equipe executiva ficará baseada na sede da empresa, que deve ser estabelecida no Reino Unido, para "consolidar as operações, desenvolver sinergias e definir os planos futuros".
Geely Atlas Pro
A nova empresa vai contar no total com 17 fábricas de motores e transmissões e 5 centros de P&D distribuídos em 3 continentes, com 19 mil colaboradores. "Será uma organização independente estruturada estrategicamente para fornecer soluções para várias montadoras de automóveis, com um modelo de negócios atrativo, aberto a novos parceiros", diz o comunicado.
Falando em parceiros, Aramco, maior produtora de petróleo do mundo, confirmou que também avalia fazer um investimento estratégico na nova empresa.
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