A GWM é uma das montadoras que defende uma solução eclética para a transição energética. Durante a apresentação no Electric Days Brasil, Oswaldo Ramos, Diretor de Operações da GWM no Brasil, explicou a necessidade de abraçar as diferentes tecnologias e as vantagens de cada uma, com ênfase nos modelos híbridos e híbridos plug-in, suas primeiras ofertas aqui no país.
O executivo começa a apresentação destacando que existe uma revolução em curso e que o nosso mercado está de fora. Existe a necessidade de abraçar a tecnologia em diversas formas, não apenas nas opções de propulsão dos veículos, mas em áreas como condução autônoma e veículos mais inteligentes.
Oswaldo também explica os diferentes níveis de eletrificação, mesmo dentro da propulsão híbrida, que varia entre os sistemas de 48 volts "híbrido-leve", híbrido total e híbrido plug-in. A partir do HEV as vantagens começam a ser notadas, como o consumo mais baixo, com o PHEV (híbrido plug-in) representando um passo seguinte e já entregando um pouco da experiência de carro elétrico, considerando o uso no modo totalmente elétrico com a autonomia de até 170 km com a bateria. Atualmente, a marca vende o Haval H6 com os sistemas HEV e PHEV.
Ademais, o executivo da GWM também destacou a importância das outras opções de propulsão que avançam no mercado, como os carros elétricos e, por fim, os veículos movidos a hidrogênio, que são promissores em aplicações específicas, como longa distância, ficando o desafio por conta de viabilizar a produção em escala do hidrogênio verde.
Ainda que os elétricos a bateria dependam de uma infraestrutura de recarga que precisa crescer, é um tipo de tecnologia que não pode ser deixada de lado. Nesse ponto, vale destacar que a própria GWM irá comercializar veículos elétricos no Brasil em breve, por meio da marca ORA.
Falando de estratégia industrial, a GWM irá estudar caso a caso quando é mais vantagem produzir localmente ou importar. Nesse ponto, há destaque para os desafios durante o processo de escolha sobre o tipo de propulsão a ser priorizado pelas empresas, enfatizando que as decisões devem se basear principalmente nas necessidades do cliente.
Na última parte da apresentação, uma explicação mais detalhada abordou as emissões dos diferentes tipos de propulsão, inclusive, comparando o híbrido flex usando etanol e o carro elétrico a bateria. E pra finalizar, uma demonstração de forma mais direta como são feitos os cálculos de homologação de autonomia dos carros elétricos de forma comparativa ao padrão usado para modelos a combustão e híbridos.
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